Quarta-feira, Maio 23, 2007
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Castro Barroso Gato Nogueira - Blog Photographico - lembrança da moça do Alentejo
“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)
«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973
2 comentários:
Caixa do correio!...
O que tens lá dentro?...
Hoje as caixas são outras, aquelas onde estarão?
Quantos segredos por elas passaram e guardaram?...
Eram tão bonitas.
Bonitas e decorativas.
Gostei de cá vir
Bj
Maria
"caixas de correio"
As caixas de correio já deixaram de ser o «fetiche» dos amantes. Guardaram segredos, desassossegos mas, agora, já não fazem parte do imaginário libidiano dos amantes...pena.
Abraço
Paulo
PS: As cartas de Mariana Alcoforado (freira de Beja) para o seu amante Noel Bouton (Conde de Saint- Léger) não passaram pelo marco do correio..pois na segunda metade do século XVII não havia na "PAX JULIA" marcos de correio.
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