Kant_O_Photomático: Pelo Centro Histórico de Oeiras

Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 5 de março de 2017

Pelo Centro Histórico de Oeiras

* Victor Nogueirada

É pequeno o Centro Histórico de Oeiras, que outrora talvez se resumisse ao Palácio do Marquês de Pombal e Conde de Oeiras, incluindo as suas vastas propriedades agrícolas, poderoso Ministro do absolutista iluminista D. José I e representante da burguesia ascendente, caído em desgraça no Reinado de D. Maria I. Importantes e mais antigas na altura eram Barcarena com a sua Fábrica de Pólvora e Paço de Arcos com os seus Fornos de Cal e posteriormente com a sua burguesa praia de banhos e casino, antes de ser destronada pelas do Estoril e Cascais.

A deambulação partiu da Avenida de Copacabana a ela retornando, depois de photocirandar pelas Ruas Júlio Dinis e Mouzinho de Albuquerque,, Largo 5 de Outubro, Ruas Febus Moniz e Marquês de Pombal até aos Largos Marquês de Pombal e Avião Lusitânea, vislumbrando a Rua do Aqueduto, e seguido pela Rua Cândido dos Reis até à Santa Casa da Misericórdia de Oeiras.

Rua Júlio Diniz