terça-feira, 8 de novembro de 2016

Vila do Conde e o Centro de Memória- Tempo e Território


Solar de S. Sebastião que no séc. XVIII pertenceu aos Viscondes da Beira (foto in https://mjfs.wordpress.com/2009/01/20/casa-de-sao-sebastiao-ou-antiga-biblioteca-municipal-vila-do-conde/)




Victor Nogueira
(texto e fotos)

Juntando as valências do Arquivo Municipal, Gabinete de Arqueologia e o Núcleo Central do Museu de Vila do Conde, o Centro de Memória funciona no antigo Solar de S. Sebastião, integrando áreas valências e serviços do Museu de Vila do Conde e núcleos museológicos como  a Alfândega Régia – Museu de Construção Naval, Nau Quinhentista, Museu das Rendas de Bilros e Casa de José Régio. Para além do Arquivo Municipal, neste edifício encontra-se também o Gabinete de Arqueologia, responsável pelos projectos de investigação, de conservação e de divulgação dos sítios arqueológicos do concelho,com especial destaque para a Cividade de Bagunte e o Castro de S. Paio

A Exposição Permanente Tempo e Memória pretende documentar as marcas da ocupação humana no território de Vila do Conde desde a Pré-História, através de painéis descritivos e de objectos e documentos ou sua reprodução gráfica.  Espalhados pelo percurso há recantos com tamboretes onde em permanência são exibidos filmes alusivos à secção em causa.

Também há exposições temporárias, quer no interior do edifício, quer nos jardins. O espólio de Júlio, irmão de José Régio, encontra-se exposto em galeria própria.

Neste dia da minha visita as exposições temporárias eram de Susana Bravo (pintura) e de Jorge Curval (escultura).


(foto VN)


(desdobrável)






no Largo de S. Sebastião







O Centro de Memória, no Solar de S. Sebastião













maquete do complexo


















Entrada para a Exposição Permanente e percurso

o percurso (*)



datação ou as marcas do tempo




















Romanização



pedra tumular de D. Berengária  Fernandes Ferraz, que foi abadessa do Mosteiro de Santa Clara  (século XV)









a documentação escrita mais antiga



Santiago - réplica duma escultura em pedra de ançã que se encontra na Igreja Matriz. Vila do Conde era um dos pontos por onde passavam os peregrinos num dos Caminhos de Santiago (de Compostela)




desenho de galeão, seg Manuel Fernandes (1616) in Livro de Traços de Carpintaria


costa de Viana do Castelo até à foz do Mondego, por Lucas Jansz Waghnaer (1583)  (*)


costa de Viana do Castelo até à foz do Mondego, por Lucas Jansz Waghnaer (1583) - pormenor (*)


carta do  porto de Vila do Conde, por Lucas Jansz Waghnaer (1592) (*)

(*) in Vila do Conde, Tempo e Território, CM Vila do Conde, 2013





Capela de N. Sra do Socorro (Ermida de N. Sra da Boa-Viagem)


Vila do Conde e a expansão marítima


arado (vessadouro), puxado por duas parelhas de bois em linha, para abrir os campo que haviam ficado em pousio, 


caldeira de facho, que em linha serviam para as forças de segurança comunicarem entre si, com luz ou fumo, a existência duma ameaça. Uma das primeiras preocupações dos liberais quando desembarcaram no Mindelo, em 1832, foi neutralizar este meio de comunicação.


desembarque das tropas liberais no Mindelo



rendeiras de bilros



Bento de Freitas e Júlio Graça


doçaria (conventual)


o fotógrafo Carlos Adriano (1906 / 2000), cujo espólio foi adquirido pelo Município
(http://cesarioalves.net/adriano/ensaio-fotobiografico/)



(a burguesia a banhos)



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