* Victor Nogueira
Não há festas, nem desfolhadas, nem cantos ao desafio e milho-rei, em busca dum beijo/solfejo. Num ápice as máquinas agrícolas, cada uma manobrada por seu condutor, ceifam, debulham e, posteriormente, adubam, já não com sargaços colhidos á beira-mar, mas com água choca mal--cheirosa. Em paralelo caminham a ceifeira-debulhadora e o tractor com atrelado para o qual através de uma manga é despejado o grão. Cheio o atrelado, outro toma de imediato o seu lugar, prosseguindo a faina ciclicamente.
No vasto milheiral por detrás da casa, no Mindelo, ficam grãos no chão, que aves em revoadas, pousando no solo, procuram como alimento. Sem a protecção do milheiral, a nortada infiltra-se agora pelas frinchas das janelas das assoalhadas viradas a NW, onde o sol bate ao entardecer, depois de aquecer a casa toda, ao bater rotativamente em cada fachada.
Os fotogramas retratam várias fases dos trabalhos, incluindo a troca de ideias entre dois dos condutores, apeados, por razões que desconheço. O campo mais para a direita, pertencente a outro proprietário, encontra-se agora vedado, para impedir que durante os trabalhos nos campos adjacentes fossem destruídas as suas culturas.
No final desta publicação indicam-se outras neste Kant_O Photomatico referentes a idênticos trabalhos, em anos anteriores.
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Ceifa e debulha
Pausa na faina agrícola
Adubagem
Gradagem
Depois da faina
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Fotos no Outono de 2021
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?