* Victor Nogueira
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O PINTOR FOI ASSASSINADO - José Dias Coelho (Pinhel, 19 de Junho de 1923 — Lisboa, 19 de Dezembro de 1961) artista plástico e militante e dirigente do Partido Comunista assassinado pela PIDE há 52 anos.
«Há [52] anos, num dia como [hoje], a morte saiu à rua. Semanas antes, um grupo de dirigentes comunistas tinha escapado de Caxias no carro blindado oferecido por Hitler a Salazar. Em Goa, o colonialismo português desmorona-se e as sucessivas derrotas do fascismo lançam a PIDE sobre todas as direcções. A 15 de Dezembro, vários membros da direcção do PCP são detidos. Entre eles estavam Octávio Pato, Pires Jorge, Carlos Costa e Américo de Sousa.
No dia 19 de Dezembro, a brigada da PIDE encabeçada pelo criminoso José Gonçalves detecta o responsável pelo Sector Intelectual de Lisboa do PCP e um dos principais especialistas em falsificações de documentos. Aos 38 anos, José Dias Coelho é assassinado a tiro na rua que anos mais tarde receberá o seu nome.» [Bruno Carvalho no blog 5 dias]
Em Angola, o 4 de Fevereiro de 1961 marca o início da guerra colonial, na sequência de séculos de resistência à colonização portuguesa, guerra colonial que a 25 de Abril de 1974 teve o seu epílogo.
A Morte Saiu à Rua é um poema musicado da autoria e interpretado por José Afonso, incluído no LP Eu Vou Ser Como a Toupeira, lançado em 1972
A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai
O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu
Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou
Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação.
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?