* Victor Nogueira
2021 03 25 100 Mil Anos de Luras Mil - Charlie Chaplin (Charlot) - "Tempos Modernos", "Charlot nas Trincheiras", "O Grande Ditador" e "O Garoto de Charlot"
O "centro histórico" é pequeno, com uma rua pedonal e um largo com fonte a meio e edifício brasonado, onde também se situa o da Câmara: claro que falamos da Rua Direita e da Praça Velha. (Notas de Viagens 1998.06.14)
2019 03 25 foto victor nogueira - 2016.09.26 - O Convento de Santa Clara, em Vila do Conde, visto da azenha quinhentista, em Azurara. O Convento, fundado em 1318, foi edificado no local onde existiram sucessivamente um castro e um castelo medieval, era destinado a filhas de grandes senhores, e a sua imponência resulta do despique e vontade de afirmação do seu fundador, D. Afonso Sanches, filho bastardo de D. Dinis, face à sua madrasta, a chamada Rainha Santa Isabel. A sua imponência esmagadora e senhorial sobre a Vila a seus pés, não impediu a autonomia da burguesia vilacondense resultante dos Descobrimentos, que conseguiu autonomizar-se com o apoio real. D. Afonso Sanches era o filho predilecto do rei, que pretendia legar-lhe o trono em sucessão, em prejuízo do filho legítimo, que viria a ser Afonso IV, que derrotou todas as pretensões do seu meio-irmão, até à assinatura de um tratado de paz entre os dois irmãos, em 1326. O enorme poder das freiras, que se tornou um entrave ao progresso económico d região, só foi definitivamente quebrado com a extinção das ordens religiosas, no século XIX e na sequência das revoluções liberais.
2017 03 25 a minha tia Lili em Angola, na Fazenda Tentativa (Caxito) onde o meu avô paterno era químico-analista, em 44/46 do passado milénio
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o capacete colonial e a "representação" no imaginário
Fazenda Tentativa - Álbum fotográfico de José Luís Castro Ferreira
2017 03 25 foto de família - a meio o meu pai e à direita o meu avô Luís, numa feira - foto e tela de fotógrafo ambulante
2016 03 25 setúbal 2016 - rua Fran Paxeco (antiga rua Direita do Troino)
No local onde se encontra este desenho funcionou um amolador,. Costumavam percorrer as ruas com uma "música" identificativa e consertavam guarda-chuvas, amolavam facas e tesouras e soldavam os furos em tachos e panelas.
Hoje em Portugal já vigora o "desperdício". necessário à rápida circulação de mercadorias necessária ao acumular de lucros. São a "moda" e o não consertar o que se estraga ou rompe.
A "pequena burguesia" do tempo dos meus avós, poupadinha e vivendo das aparências exteriores, agora é "assepticamente" designada por "classe média", vivendo das aparências, do consumismo, do desperdício e da "moda". Mas continuam idênticas, no renegar as origens "populares" e a "aspirarem" a "ser"com a ilusão do "ter". Girando em torno do próprio umbigo, são ontem como hoje a "almofada", descartável em tempos de crise. são o fermento contra os que "comem o pão que o diabo amassou", a tropa de choque em potência contra os famélicos da terra e os deserdados da "sorte".
Na terra de ninguém e do nada, colocam-se entre as trincheiras, em nome da "sobrevivência", na realidade escudadas com o "nada" e o pó das (des)ilusões.
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?