quarta-feira, 13 de julho de 2022

Incêndio em Palmela

 * Victor Nogueira

Como nos dias  anteriores, o tempo está de brasa, como se no Alentejo ou em Luanda estivesse, o corpo coberto de gotículas peganhosas, que se colam á pele. a roupa encharca pelo suor. A meio da  tarde apercebi-me que lavrava um incêndio em Palmela, iniciado na encosta do castelo, que progredia a caminho de Setúbal e do Parque Natural da Arrábida. Pouco tempo depois Palmela desaparecia do horizonte, encoberta pelo nevoeiro e pelo fumo.  Por várias vezes ouvi o barulho do que me pareciam aviões mas, assomando á janela, nada via. Soube depois que dois aviões se abasteciam regularmente de água no estuário do Sado para combater o incêndio.

Ainda pensei em sair para observá-lo de vários pontos da cidade, mas teria de  mudar de indumentária pelo que a lassidão venceu. Fica apenas o registo a partir duma das varandas do último piso neste prédio no alto duma encosta. E, no final, como brinde, uma publicação minha sobre as corporações de bombeiros.





Faz hoje não sei quantos anos que na mesma Serra dda Árrábida lavrou um grande incêndio. Este não me permitiu a captura de imagens como numa outra vez, num que se desendeou no horizonte, no qual se localizam as Manteigadas e a Mitrena.




Fotos em 2022 07 13


VER   

Corporações de bombeiros (edição revista)

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