* Victor Nogueira
2022 03 01 Foto MNS - Em Luanda, no Parque Florestal da Ilha do Cabo
Gravura - Frida-Kahlo - México 1964 - Congresso dos Povos pela Paz
Imagine, por John Lennon
Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace
You may say, I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A Brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world
You may say, I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one
2022 03 02 Foto victor nogueira - Mindelo (Praia da Gafa) 1978 05
2022 03 03 Foto victor nogueira - Mindelo (Praia da Gafa) - Verão no final dos anos '80
Foto victor nogueira - Vila Nova de Milfontes (Praia do Malhão) 1984
2022 03 05 Foto victor nogueira - Praia de Albarquel, em Setúbal (rolo 79)
2022 03 05 Pete Seeger - We Shall Overcome
2022 03 06 Fotos victor nogueira - Mindelo - praia da Gafa (2 perspectivas) (GEDC1194 GEDC1173)
Na foto de cima a praia rochosa com o antigo ancoradouro dos barcos de pesca. Em baixo, a zona de areal que se estende até á foz do Rio Ave. No horizonte, as cidades de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim.
2022 03 07 Foto victor nogueira (2021 IMG_6826) - praia de Azurara (Vila do Conde)
Ver Praia de Azurara
2022 03 08 - Dia Internacional da Mulher - Refugiados do Iraque e do ISIS
Fernando Pessoa - O MENINO DA SUA MÃE
.
No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas traspassado
— Duas, de lado a lado —
Jaz morto, e arrefece.
.
Raia-lhe a farda o sangue.
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.
.
Tão jovem! que jovem era!
(Agora que idade tem?)
Filho único, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino da sua mãe».
.
Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve.
Dera-lha a mãe. Está inteira
E boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.
.
De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço... Deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.
.
Lá longe, em casa, há a prece:
«Que volte cedo, e bem!»
(Malhas que o Império tece!)
Jaz morto, e apodrece,
O menino da sua mãe.
.
s. d.
Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995). - 217.
1ª publ. in Contemporânea , 3ª série, nº 1. Lisboa: 1926.
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?