Às 17 horas fomos ao farol das Lagostas lanchar. Bebi pela primeira vez “Coco-Pinha”. Bebemos champanhe. (...) Eu, o pai, o José João e o guarda subimos subimos ao farol. Percebi como é que a luz do farol anda à roda.
Tive um bocado de medo ao subir e descer as escadas, pois eram em ferro e em forma de caracol. Tínhamos de subir agarrados aos degraus. Foi o 3º farol que vi. O outro foi o da Ilha do Cabo.
No terraço do farol das Lagostas estava muito frio. Também vi o farol de Ponta Negra, quando lá estive. (Diário - 1959.01.04) (Diário III pág. 87)
Farol da Ilha do Cabo
Farol da Ilha do Cabo
O primitivo farol, que conheci, mas de cuja configuração não me recordo, teria sido construído nos anos ’30 de século XX e tenho a ideia de que foi tragado pelas águas durante uma das violentas calemas, que destruíram na altura algumas das vivendas na ponta da Ilha edificadas. Este farol seria uma torre quadrada, pintado de branco, montado num edifício. Em 2002 foi erguido um novo farol.
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