Domingo, 7 de Outubro de 2007
A Vida no Monte da Arouca - UCP Soldado Luís (1)
Fotos por Victor Nogueira
A D. Maria (minha sogra) e a Sra Catarina (trabalhadora na UCP)
O verde é arroz, que no verão produzia núvens de incómodos e sanguinários mosquitos, ao cair do dia.
Cuidando do «jardim»
No Monte não havia electricidade e a água era tirada dum poço, ao pé do tanque colectivo da lavagem da roupa, com uma bomba e corada ao sol
Cada casa tinha apenas a porta de entrada. com coberto de telha vã, e três divisões:
a sala comum, com a lareira e uma braseira para a camilha, e dois quartos iguais, que somavam
a área da sala comum, sem portas, resguardados com cortinados.
As paredes não chegavam acima e a casa de banho tinha de ser forçosamente ao ar livre,
porque os agtários não se preocupavam com essas miudezas.
.
Para se chegar ao Monte ia-se por um trilho que começava junto à Herdade da Barrosinha, ao longo duma das valas para irrigar os campos de arroz, intransitável no tempo das chuvas. A alternativa era apanhar um outro trilho mais adiante, a caminho de Montemor o Novo, fixar pontos de referência para não nos perdermos no emaranhado de trilhos, dos quais apenas um desembocava no Monte, que era uma pequena aldeia de casas iguais, excepto a dos agrários, que estava sempre fechada e onde nunca iam.
.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma Photographia por si só vale por mil palavras?