sexta-feira, 21 de novembro de 2025

(38) SIPA - Moinhos de Maré em Portugal

 


Capitania do Porto de Aveiro / Casa dos Arcos

IPA.00000606

Portugal, Aveiro, Aveiro, União das freguesias de Glória e Vera Cruz

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Antigo moinho de Maré posteriomente ampliando a unidade de moagem industrial, com decoração Arte Nova. As diferentes utilizações foram alterando o seu perfil original, culminando na estrutura actual, onde as referências neoclássicas e Arte Nova são visíveis nas modinaturas e frontões de remate. O enquadramento e o sistema estrutural, arcos sobre estacas, fazem deste imóvel um dos mais importantes da cidade.            

 

Moinho das Doze Pedras, na Quinta do Canal

IPA.00002644

Portugal, Coimbra, Figueira da Foz, Alqueidão

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Moinho de maré oitocentista, de planta retangular e volumetria horizontal, desenvolvido em dois pisos separados por sobrado. Moinho de maré com moendas e engenhos, armazém de grão ou farinha.      

 

Moinho de Maré Asneira / Moinho de Maré do Freixial

IPA.00014246

Portugal, Beja, Odemira, Vila Nova de Milfontes

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Arquitectura agrícola, popular, vernácula. Moinho de maré, onde é bem visível a austeridade e funcionalidade que caracterizam a arquitectura popular do Alentejo, despojada de qualquer elemento decorativo sobressai a força do volume caiado, rigorosamente pontuado pelos vãos e alicerçado fortemente no sapal com três sólidos contrafortes.        

 

Moinho de Maré da Forca

IPA.00016289

Portugal, Faro, Tavira, União das freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago)

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Moinho de maré de quatro moendas, provavelmente construído na viragem para o séc. 16, com ampla caldeira delimitada por muros de pedra bem aparelhada.      

 

Moinho de Maré da Lançada

IPA.00009792

Portugal, Setúbal, Moita, União das freguesias de Gaio-Rosário e Sarilhos Pequenos

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Moinho de maré que segue a tipologia do estilo "chão" vernacular do séc.17, identificada na sua volumetria alongada e maciça e na planimetria longitudinal, na simplicidade e clareza de linhas bem proporcionadas, no despojamento de decoração e no remate à face por empenas simples e caiadas. Peça de arquitectura tradicional, testemunho do uso da energia renovável, com perfeita integração na paisagem, situado na margem S. do rio Tejo, hoje desactivado e em desuso.     

 

Moinho de Maré da Mourisca

IPA.00009793

Portugal, Setúbal, Setúbal, Sado

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Arquitectura agrícola. Moinho de maré, com funcionamento na vazante. Testemunho do uso da energia renovável das marés, pertencente à categoria de moinho de roda horizontal, construído junto a uma represa, tira partido da diferença de nível entre a preia-mar e a baixa-mar. Apresenta volumetria alongada e planimetria longitudinal, com simplicidade e clareza de linhas bem proporcionadas, no despojamento de decoração em volumes maciços, rematados à face por empenas simples rebocadas e caiadas, sendo o branco sublinhado pela cor azul na moldura dos vãos e na cor das portadas e cuja cobertura consiste numa estrutura de madeira, apresentando telhado de duas águas em telha de canudo.            

 

Moinho de Maré da Passagem

IPA.00032862

Portugal, Setúbal, Seixal, Amora

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Arquitectura agrícola, quinhentista e setecentista. Moinho de maré de planta retangular composta por dois corpos, construídos no leito do rio sobre embasamento de cantaria, com vãos retilíneos onde giram os rodízios horizontais e paralelos às mós, e com fachada principal comunicando com um pequeno cais a eixo da construção. Os moinhos de maré do concelho do Seixal constituem o mais antigo núcleo ainda existente característico de uma região onde se ergueram muitos moinhos desde o séc. 14, tendo atingido o número de 60 unidades moagem no séc. 16. O curto tempo de moagem diária, cerca de 4 horas por maré, era compensado pelo elevado número de casais de mós. 

 

Moinho de Maré da Quinta da Palmeira

IPA.00032867

Portugal, Setúbal, Seixal, União das freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires

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Arquitectura agrícola, quinhentista e setecentista. Moinho de maré de planta retangular composta por vários corpos, construídos no leito do rio sobre embasamento de cantaria, com arcadas onde giram os rodízios horizontais e paralelos às mós, e com fachada principal, terminada em empena, comunicando com um pequeno cais a eixo da construção. Os moinhos de maré do concelho do Seixal constituem o mais antigo núcleo ainda existente característico de uma região onde se ergueram muitos moinhos desde o séc. 14, tendo atingido o número de 60 unidades moagem no séc. 16. O curto tempo de moagem diária, cerca de 4 horas por maré, era compensado pelo elevado número de casais de mós.        

 

Moinho de Maré da Torre

IPA.00032863

Portugal, Setúbal, Seixal, Amora

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Arquitectura agrícola, quinhentista e setecentista. Moinho de maré de planta retangular composta por dois corpos, construídos no leito do rio sobre embasamento de cantaria, com arcadas onde giram os rodízios horizontais e paralelos às mós, e com fachada principal, terminada em empena, comunicando com um pequeno cais a eixo da construção. Os moinhos de maré do concelho do Seixal constituem o mais antigo núcleo ainda existente característico de uma região onde se ergueram muitos moinhos desde o séc. 14, tendo atingido o número de 60 unidades moagem no séc. 16. O curto tempo de moagem diária, cerca de 4 horas por maré, era compensado pelo elevado número de casais de mós.

               

Moinho de Maré de Corroios / Núcleo do Moinho de Maré de Corroios do Ecomuseu do Seixal

IPA.00032849

Portugal, Setúbal, Seixal, Corroios

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Arquitetura agrícola, quinhentista e setecentista. Moinho de maré de planta retangular composta por dois corpos, um de dois pisos e o posterior de apenas um, construído no leito do rio sobre embasamento de cantaria, com arcadas onde giram os rodízios horizontais e paralelos às mós, e com fachada principal, terminada em empena, comunicando com um pequeno cais a eixo da construção. O moinho é constituído pelas seguintes partes: caldeira, comporta, edifício de moagem, celeiros, habitação do moleiro e cais para acostagem dos barcos. Os moinhos de maré do concelho do Seixal constituem o mais antigo núcleo ainda existente característico de uma região onde se ergueram muitos moinhos desde o séc. 14, tendo atingido o número de 60 unidades moagem no séc. 16. Constitui o moinho mais antigo subsistente da região, construído no séc. 15 por D. Nuno Álvares Pereira, e apresentando porta com maior cuidado decorativo, tendo sido resultado de uma reforma do séc. 18. O reduzido tempo de trabalho (c. de 4 horas por maré) era compensado pelo elevado número de casais de mós. O moinho de Corroios é dos poucos moinhos de maré, existentes no mundo, que se encontra a funcionar.   

 

Moinho de Maré de Palhais

IPA.00004677

Portugal, Setúbal, Barreiro, União das freguesias de Alto do Seixalinho, Santo André e Verderena

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Arquitectura agrícola, chã, vernacular, popular. Moinho de maré edificado junto a curso de água que é desviado para golas. Segue tipologia de arquitectura cha, vernacular, identificadas na planimetria longitudinal, na simplicidade e clareza de linhas, nos volumes maciços, com remates à face por empenas simples e caiadas.

 

Moinho de Maré de São Roque / Moinho Pequeno / Moinho de São Roque

IPA.00011812

Portugal, Setúbal, Barreiro, União das freguesias de Barreiro e Lavradio

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Arquitectura agrícola, vernacular. Moinho de maré, com funcionamento na vazante. Segue tipologia vernacular do séc. XVII, identificada na volumetria alongada, em planimetria longitudinal, com simplicidade e clareza de linhas bem proporcionadas, no despojamento de decoração em volumes maciços, rematados á face por empenas simples rebocadas e caiadas, cuja cobertura consiste numa estrutura de madeira, apresentando telhado de duas águas em telha de canudo. Moinho de maré, com perfeita integração na paisagem, situado na margem S. do rio Tejo, por um lado estabelecendo diálogo directo com o rio, por outro em intimidade urbana, pertenceu ao grupo de moendas mistas cuja força motriz foi ora a das águas de rio desviada para golas ora a água das correntes, utilizando com vantagem, para além das águas das marés, as águas salgadas do rio Tejo, funcionando com as marés na enchente e com as águas doces que vinham da linha de água que desaguava naquele local e que accionavam as rodas horizontais.     

 

Moinho de Maré do Breyner

IPA.00006168

Portugal, Setúbal, Seixal, União das freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires

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Arquitetura agrícola, quinhentista e setecentista. Moinho de maré de planta retangular composta por dois corpos, construídos no leito do rio sobre embasamento de cantaria, com arcadas onde giram os rodízios horizontais e paralelos às mós, e com fachada principal comunicando com um pequeno cais a eixo da construção. Os moinhos de maré do concelho do Seixal constituem o mais antigo núcleo ainda existente característico de uma região onde se ergueram muitos moinhos desde o séc. 14, tendo atingido o número de 60 unidades moagem no séc. 16. O curto tempo de moagem diária, cerca de 4 horas por maré, era compensado pelo elevado número de casais de mós.             

 

Moinho de Maré do Cais das Faluas

IPA.00026707

Portugal, Setúbal, Montijo, União das freguesias de Montijo e Afonsoeiro

Edifício e estrutura >> Edifício >> Cultural e recreativo >> Monumento e museu >> Museu

Arquitectura agrícola, vernacular. Moinho de maré edificado junto a curso de água que é desviado para golas.             

 

Moinho de Maré do Capitão

IPA.00032861

Portugal, Setúbal, Seixal, Amora

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Arquitectura agrícola, quinhentista e setecentista. Moinho de maré de planta retangular simples, construído no leito do rio sobre embasamento de cantaria, com vãos onde giram os rodízios horizontais e paralelos às mós, e com fachada principal, terminada em empena, comunicando com um pequeno cais a eixo da construção. Os moinhos de maré do concelho do Seixal constituem o mais antigo núcleo ainda existente característico de uma região onde se ergueram muitos moinhos desde o séc. 14, tendo atingido o número de 60 unidades moagem no séc. 16. O curto tempo de moagem diária, cerca de 4 horas por maré, era compensado pelo elevado número de casais de mós. 

 

Moinho de Maré do Galvão

IPA.00032859

Portugal, Setúbal, Seixal, Amor

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 Arquitectura agrícola, quinhentista e setecentista. Moinho de maré de planta retangular composta por vários corpos, construídos no leito do rio sobre embasamento de cantaria, com arcadas onde giram os rodízios horizontais e paralelos às mós, e com fachada principal comunicando com um pequeno cais a eixo da construção. Os moinhos de maré do concelho do Seixal constituem o mais antigo núcleo ainda existente característico de uma região onde se ergueram muitos moinhos desde o séc. 14, tendo atingido o número de 60 unidades moagem no séc. 16. O curto tempo de moagem diária, cerca de 4 horas por maré, era compensado pelo elevado número de casais de mós. 

 

Moinho de Maré do Zeimoto / Moinho de Maré do Zemoto

IPA.00032868

Portugal, Setúbal, Seixal, União das freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires

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Arquitectura agrícola, quinhentista e setecentista. Moinho de maré de planta retangular composta por dois corpos, construídos no leito do rio sobre embasamento de cantaria, com arcadas onde giram os rodízios horizontais e paralelos às mós, e com fachada principal, terminada em empena, comunicando com um pequeno cais a eixo da construção. Os moinhos de maré do concelho do Seixal constituem o mais antigo núcleo ainda existente característico de uma região onde se ergueram muitos moinhos desde o séc. 14, tendo atingido o número de 60 unidades moagem no séc. 16. O curto tempo de moagem diária, cerca de 4 horas por maré, era compensado pelo elevado número de casais de mós.        

 

Moinho de Maré em Alhos Vedros

IPA.00006164

Portugal, Setúbal, Moita, Alhos Vedros

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Componente urbano. Espaço urbano de confluência. Largo. Arquitectura agrícola e industrial, de equipamento, residencial, chã, vernacular, neoclássica. Moinho de água edificado junto a curso de água que é desviada para golas; segue tipologia do estilo chão vernacular do séc. 17, identificada na sua volumetria alongada e em planimetria longitudinal, com simplicidade e clareza de linhas bem proporcionadas, no despojamento de decoração em volume maciço, rematado à face por empenas simples e caiadas. Palacete de estilo chão, de grande sobriedade e clareza de proporções, onde se evidencia o despojamento ornamental e o remate das empenas à face; elementos neoclássicos como a compartimentação por bandas lombardas na fachada simétrica com grande portal; destacam-se ainda elementos de arquitectura vernacular que se identifica na tipologia da construção de 2 pisos corridos e alongados, com 2 corpos em disposição paralela, uso de 4 águas e escada e colunata de alpendre exteriores.            

 

Moinho de Maré em Quelfes

IPA.00030391

Portugal, Faro, Olhão, Quelfes

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Moinho de Maré no Rio Arade

IPA.00024752

Portugal, Faro, Lagoa, União das freguesias de Estômbar e Parchal

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Arquitetura agrícola. Moinho de maré. 

 

Moinho de Maré Novo dos Paulistas

IPA.00032866

Portugal, Setúbal, Seixal, União das freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires

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Arquitectura agrícola, quinhentista e setecentista. Moinho de maré de planta retangular composta por dois corpos, construídos no leito do rio sobre embasamento de cantaria, com arcadas onde giram os rodízios horizontais e paralelos às mós, e com fachada principal comunicando com um pequeno cais a eixo da construção. Os moinhos de maré do concelho do Seixal constituem o mais antigo núcleo ainda existente característico de uma região onde se ergueram muitos moinhos desde o séc. 14, tendo atingido o número de 60 unidades moagem no séc. 16. O curto tempo de moagem diária, cerca de 4 horas por maré, era compensado pelo elevado número de casais de mós.             

 

Moinho de Maré Velho dos Paulistas

IPA.00032864

Portugal, Setúbal, Seixal, União das freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires

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Arquitectura agrícola, quinhentista e setecentista. Moinho de maré de planta retangular composta por vários corpos dispostos em eixo, construídos no leito do rio sobre embasamento de cantaria, com arcadas onde giram os rodízios horizontais e paralelos às mós, e com fachada principal comunicando com um pequeno cais a eixo da construção. Os moinhos de maré do concelho do Seixal constituem o mais antigo núcleo ainda existente característico de uma região onde se ergueram muitos moinhos desde o séc. 14, tendo atingido o número de 60 unidades moagem no séc. 16. O curto tempo de moagem diária, cerca de 4 horas por maré, era compensado pelo elevado número de casais de mós.         

 

Piscinas de Marés de Leça da Palmeira

IPA.00020880

Portugal, Porto, Matosinhos, União das freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira

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Piscina de água salgada, construída na década de 1960, em linguagem modernista, que se destaca pela integração harmoniosa na paisagem marítima, sem deixar de se afirmar a artificialidade da obra, assumindo frontalmente o carácter artificial, que o rigor das formas geométricas e do betão à vista salientam. Construída sobre as rochas e estruturada ao longo do muro da praia de forma linear, sem criar ruturas volumétricas, a piscina é abastecida pela maré-alta e convida à contemplação da paisagem marítima.             

 

Ruínas do Moinho do Bate-Pé / Ruínas do Moinho do Amieiral

IPA.00014247

Portugal, Beja, Odemira, Vila Nova de Milfontes

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Arquitectura agrícola, popular, vernácula. Moinho de maré de grande simplicidade construtiva, com paredes de alvenaria de xisto argamassada com barro e rebocada com argamassa de cal e areia, posteriormente caiada. Este tipo de alvenaria, em que se recorria predominantemente a materiais recolhidos no próprio local, foi bastante corrente, uma vez que os moinhos de maré do Mira eram frequentemente assolados pelas cheias, permitindo uma fácil reconstrução pelo próprio moleiro, aplicando-se o mesmo princípio ao mecanismo motriz. 

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Moinhos (37) em fotos de capa - outras visões, outros lugares, outros tempos

 













«A construção do moinho de S. Marçal remonta à Idade Média, não se sabendo exatamente o século da sua construção.  Este moinho, assim como o moinho da Quinta da Torre / Agrela, situam-se nas margens do rio Pelhe em Esmeriz, com  referências nas Memórias Paroquiais de 1758. Para além destes, existiam outros moinhos na freguesia, exemplos do moinho dos Casais, moinho de Vila Verde entre outros.=  in Esmeriz - Moinho no Rio Pelhe - Esmeriz - Famalicão


quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Moinhos de vento em fotos de capa (36) (Setúbal - 02)




Quintas dos Moinhos e de S. Filipe (Google maps)


* Victor Nogueira

Os moinhos desta publicação  localizam-se em S. Filipe, designadamente na Quinta dos Moinhos e na Quinta de . Filipe, na Serra da Arrábida. Através  do Google maps cosnta-se que muitos destes moinhos foram recperados, não para a sua função original, mas commo habitação.


2025 08 22 Foto victor nogueira Setúbal moinhos na Serra de S. Filipe e Estuário do Sado (199x rolo 128 04)

2025 08 17 Foto victor nogueira - Setúbal moinho em S. Filipe ruínas (1997 rolo 099)


2025 08 20 Foto victor nogueira - Setúbal moinhos na Serra de S. Filipe (199x Rolo 129 28)

 2025 08 30 - Foto victor nogueira - Rolo 119 25 Setúbal moinho de vento na Serra de S Filipe (199x Rolo 125 35 PB)


2021 08 18 Foto victor nogueira - Setúbal - moinho na Serra de S. Filipe (199x Rolo 128 03)

2025 08 19 - Foto victor nogueira - Setúbal moinho na Serra de S. Filipe ( 198x Rolo 128 09)


2025 09 03 Foto victor nogueira - Setúbal moinho de vento na Serra de S. Filipe (199x Rolo 128 13 )

2025 08 21 Foto victor nogjeira - Setúbal moinho na Serra de S. Filipe (199x Rolo 128 14)
Presentemente os moinhos em S. Filipe foram recuperados, como unidades habitacionais.

Neste da foto, anterior à recuperação, com ausência de reboco, notam-se as técnicas construtivas das paredes e das aberturas (porta e janelas)


2025 09 01 - Foto victor nogueira - Setúbal - moinho na Serra de S Filipe PB (199x Rolo 119 27)

2025 08 24 - Foto victor nogeira - Setúbal moinho na Serra de S. Filipe (Rolo 117)


2025 08 29 Foto victor nogueira - Setúbal moinho de vento n Serra de S Filipe ( Rolo 129 27 )

2025 09 02 - Foto victor nogueira - Setúbal - moinho na Serra de S Filipe (199x Rolo 128 02)


2025 08 31 Foto victor nogueira - Setúbal Moinho na Serra de S. Filipe (Rolo 118 21)


2025 09 08 - Foto victor nogueira - Setúbal - moinho de vento na Serra de S. Filipe (199x Rolo 116 10 )


2025 09 26 - Foto victor nogueira - Setúbal - mós de moinhos de vento na Serra de S. Filipe, com a cidade e o estuário do Rio Sado no horizonte. Divisam-se as duas esguias e altaneiras chaminés da central termo-eléctrica de Setúbal, entretanto demolidas há uns anos. (Rolo 112 12)


segunda-feira, 10 de novembro de 2025

(35) Azurara e a azenha quinhentista

 * Victor Nogueira

OO Convento de Santa Clara, em Vila do Conde, visto da azenha quinhentista, em Azurara. O Convento, fundado em 1318, foi edificado no local onde existiram sucessivamente um castro e um castelo medieval, era destinado a filhas de grandes senhores, e a sua imponência resulta do despique e vontade de afirmação do seu fundador, D. Afonso Sanches, filho bastardo de D. Dinis, face à sua madrasta, a chamada Rainha Santa Isabel. A sua imponência esmagadora e senhorial sobre a Vila a seus pés, não impediu a autonomia da burguesia vilacondense resultante dos Descobrimentos, que conseguiu autonomizar-se com o apoio real. D. Afonso Sanches era o filho predilecto do rei, que pretendia legar-lhe o trono em sucessão, em prejuízo do filho legítimo, que viria a ser Afonso IV, que derrotou todas as pretensões do seu meio-irmão, até à assinatura de um tratado de paz entre os dois irmãos, em 1326. O enorme poder das freiras, que se tornou um entrave ao progresso económico d região, só foi definitivamente quebrado com a extinção das ordens religiosas, no século XIX e na sequência das revoluções liberais.

As freiras eram propritárias das barcas que ligavam Vila do Conde e Azurara, assilm como de todas as azenhas nas foz do Rio Avem, em Azurara e Vila do Conde. Das azenhas resta apenas esta, quinhentitsta. 

Esta é uma compilação das fotos publicadas em  Azurara - em busca da azenha quinhentista

De aordo com a ficha do IPPC  a azenha é "de planimetria rectangular, formada por um único volume, a sua estrutura assemelha-se a um fortim, tendo sido possivelmente inspirada na arquitectura militar da época, em que as fortificações se renovavam ao nível das estruturas.  As fachadas laterais são rasgadas por janelões, e na principal foi aberta a porta, encimada pela pedra de armas dos marqueses de Vila Real. O conjunto é rematado por uma cornija coroada  por merlões com seteiras."  

in http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72546/



(azenha vista de Vila do Conde)

Pouco mais há para ver e retrocedo sobre os meus passos, agora vislumbrando à minha direita a mole imensa do Convento de Santa Clara, na outra margem.


(rampa para movimento de embarcações ?)



(açude)





(Rio Ave)












(azenha) 


fotos em 2016.09.26, 
salvo as duas  primeiras, de anos anteriores

domingo, 9 de novembro de 2025

(34) Azenhas da Ponte do Ave pelo olhar d'outrem

* Victor Nogueira


Goodle maps - Ponte do Ave (2025)

Á esquerda a casa dos moleiros e o monho de água do Sabariz, em Bagunte. A direita, em Macieira da Maia, as azenhas do Rio e do Campo. Ao centro, o açude. No canto inferior direito, a ponte D. Zameiro 


Ponte do Ave e azenha do Rio, em Macieira da Maila, vista de Bagunte (google street view (2020 09)


Ponte do Ave Bagunte  - caminho para a azenha do Sabariz e casa dos moleiros. Na outra margem, em Macieira da Maia , as azenhas do Rio e do Campo (google street view 2020)

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As fotos seguintes, de vários autores,  foram extraídas das disponibilizadas no street view do Google Maps


Ponte do Ave- - açude e azenhas do Rio e do Sabariz foto Jorge Carvalho


ponte do Ave Acude visto de Bagunte foto António Júnior 2025 08


Ponte do Ave - azenha do Sabariz em Bagunte foto Manuel Barata




Ponte do Ave - azenha do Sabariz, em Bagunte foto Cristina Brandão (2025 04)


Ponte do Ave - azenha do Sabariz em Bagunte foto António Brandão (2022 06) 


Ponte do Rio Ave - Azenha do Sabariz e casa dos  moleiros foto jossansS    (2024 02) 


Ponte do Ave azenhas do Rio e do Campo em Maieira a Maia foo Robert Mathews (2029 09) 


  Ponte do Ave - Azenhas do Rio e do Campo, foto Cristina  Brandão (2025 04)


Ponte do Ave - casa dos moleiros, em Bagunte foto  José Sousa  (2023 08)

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As fotos seguintes foram extraídas   de "Proposta para Classificação como Património de Interesse Público Municipal  Complexo Molinológico de Ponte d'Ave"  da autoria de R. Bruno Matos e Francisco Barata, sendo um relatório técnico (2016 09 02), editado pela ASSOCIAÇÃO CÍVICA DE SÃO SALVADOR DE MACIEIRA DA MAIA  (1)


Bagunte azenha do Sabariz e casa dos moleiros Registo histórico  Fonte R. Bruno Matos; Ano 1ª metade do séco XX


Casa dos Moleiros; Fonte: R. Bruno Matos; Ano: 2014

(1) https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/102720