* Victor Nogueira
Na porta um cartaz das campanhas eleitorais das CDE's (Comissões Democráticas Eleitorais). Nas mãos a minha caricatura para a Festa dos Finalistas do Liceu Salvador Correia (1965/66), da autoria do meu colega e amigo Carlos Barradas. Na mesa, para além de livros, distinguem-se a máquina de escrever Olivetti Lettera 2000 e a calculadora Facit. Encostado à parede, o espelho da cómoda. O guarda fatos não tinha porta; um cortinado verde fazia as vezes dela.
2019 03 13 foto MENS - c. 1974 - à porta do 330 da Rua dos Bragas, no Porto, onde morava o meu avô materno, António Barroso. No r/c o portão era duma carvoaria.
Na rua, a dois passos da de Cedofeita, plácidos transeuntes, nas janelas os mirones vendo quem passa e o que sucede, nas fachadas a roupa a secar. Na foto, a que estaríamos atentos, eu e o miúdo?
Nesta altura a rua não tinha nem muito movimento nem muitos automóveis estacionados
2014 03 13 Foto victor nogueira - setúbal - esteiros no rio sado e cais no moinho de maré da mourisca - Em setúbal teria havido 3 moinhos de maré, este, o das Praias do Sado (de que há anos pouco já existia) e o da Mitrena (junto aos Estaleiros da Setenave), em ruínas. O da Mourisca foi recuperado pela Reserva Natural do Estuário do Sado e junto dele jazem carcaças de embarcações. Quanto ao da Mitrena, nunca foi recuperado pois, qd da construção dos estaleiros navais, anteriormente a 1974 e à crise petrolífera, não havia preocupações de preservação do património, natural ou construído. O projecto de industrialização de Sines é disso um exemplo.
Atrás do divã, a servir de recosto, um colchão insuflável da tropa (que trouxera de Luanda) e à minha direita os sacos da TAP que me serviam para transportar a bagagem nas minhas viagens de avião ou para Lisboa/Porto ou aos fins de semana para a Amareleja ou Beringel e regresso
Na parede um Cristo desenhado pelo Camilo e a reprodução dum quadro de Van Gogh, para além de artesanato alentejano (um prato e um piporro) e uma foice que trouxera do monte do pai da Celeste, em Santo Amador (Moura)
O Poster era da ITAU, uma das "palhaçadas e porcarias" contra as quais a minha hospedeira em vão protestava, escandalizada e que para lá do desenho continha a frase "O amor é um pássaro verde num campo azul no alto da madrugada"., escrita por Victor Barroca Moreira, aos nove anos, e constante duma colectânea de textos infantis coligida por Amélia Rosa Colaço.
O quarto tinha dois divãs, de rede, sobre a qual estavam colchões de palha de milho. Um deles servia-me de sofá e o outro de cama.
cidadãos independentes, sem "passado" nem compromissos (com os partidos) nem contas a prestar (nas eleições seguintes, pois serão substituídos por outros "independentes" que não prestam contas ou "escapam" à justiça, como Isaltino Morais ex-ppd/psd ou Fátima Felgueira, ex-PS)
2013 02 18 Chegou-me via um amigo de Facebook esta perola. No tempo do Dr. Salazar (em que muitos se inspiram para nos governar) existiam os fiscais dos isqueiros, quem não tivesse licença de isqueiro era multado, agora são os fiscais das facturas, que sina a nossa, quando é que isto acaba?
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?