* Victor Nogueira
Macieira da Maia é uma freguesia de Vila do Conde, com a Igreja do Divino Salvador e as Capelas de N. Sra da Lapa e de S. Brás, sendo também de realçar a ponte D. Zameiro, românica, e as azenhas junto dela, um lugar bucólico onde nadam patos e as pessoas se dedicam à pesca. Por todo o seu território existem muitas casas de emigrantes que enriqueceram no Brasil. como Bento Rodrigues de Sousa, Barão do Ri oAve.
Vilarinho é uma povoação desta freguesia cujo largo principal é uma encruzilhada de caminhos, incluindo o dos preregrinos da rota de Santiago. Nesse latgo desafogado e aprazível localizam-se a Igraja de N Dra da Lapa e cruzeiro assim como a Quinta de Vilarinho, com um aqueduto metalico que liga o edificio principal a um depósito de água, revivalista, como se torre de menagem dum castelo medieval fosse. Neste largo se realiza periodicamente uma feira de antiguidades e velharias e nas cercanias se localiza a Capela de S. Brás. No Largo de Vilarinho existe uma escultura em granito e mámore executada por Carlos Rodrigues e colocada em 2014, representando um peregrino.
O largo foi alvo de obras de requalificação em 2019 / 2020, que incluiram o revestimento arbóreo, a eliminação de barreiras atquitectónicas e construção de um espelho de água reforçando a centralidade da setecentista Capela de Nª. Sra. da Lapa.
Estava densamente cinzenta a tarde, não logrando furtar-me a um aguaceiro, ao fim do dia quando fotografava a Igreja do Divino Salvador, estando encerradas as portas do cemitério adjacente.
2021
Capela de S. Brás (Google Earth 2019)
Vilarinho fica numa encruzilhada de caminhos movimentada e desta feita paro e pelo centro deambulo. As escolhas do fotógrafo "iludem" as aberrações e fixam apenas o que não é agressivo: o jardim, algumas casas mais ou menos antigas. Dissonante uma estátua dum peregrino de Santiago, como se fosse representado com blocos Lego, em cujo pedestal figuram os nomes das terras atravessadas pelos peregrinos a caminho do santuário, na vizinha Galiza. A torre medieval não passa de pastiche, escondendo o reservatório elevatório de água da povoação. No café onde entro para tomar um "carioca" discute-se a última novidade do dia: um incêndio inadvertidamente ateado por uma eventual queima, com intervenção dos bombeiros e da polícia, para apurar eventual matéria criminal pois ainda estamos na época de defeso das queimadas, para prevrenir a eclosão de fogos florestais.
O termo "vilarinho" deriva de "vilar" ou lugarejo, designando os seus moradores ou um pequeno lugar. A toponímia refere alguns, como Vilarinho das Furnas, Fonte de Vilarinho, Vilarinho de Negrões, Vilarinho de Samardã, Vilainho de Arcos, S. Miguel de Vilarinho, Vilar de Perdizes, Vilar de Mouros, Vilar de Andorinho, Areias de Vilar, Vilar de Ferreiros ...
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?