quinta-feira, 6 de maio de 2021

fotos de capa em maio 06

 * Victor Nogueira


2021 05 06  Foto victor nogueira - Montijo - Santuário de N. Sra da Atalaia (rolo 215 - 1998.01.09)

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santuários 23 - Nossa Senhora da Atalaia (Montijo)

2019 05 06 Foto Rui Pedro  - setúbal 1990 - posando para a fotografia  Na parede duas litogravuras, uma do meu irmão Zé Luís e outra de Ribeiro de Pavia, esta adquirida numa campanha de fundos para as CDE (Comissões Democráticas Eleitorais), nos idos de 1969.


2018 05 06  - 25 anos de bartoon, de Luís Afonso



2015 05 06 Setúbal 2015 05 05 - Francisco retratando a Susana


2015 05 06 Victor visto pelo Francisco em 2015 05 05 - Eu vestia uma camisa aos quadrados brancos e violeta, um blusão beige (com dois bolsos visíveis) para além de calças e sapatos pretos. Perguntando-lhe pelo relógio que estava encoberto pelas mangas, ele acabou por aparecer ... por cima da manga esquerda do blusão.


2014 05 06 Socialismo - uma saída verdadeiramente limpa


2014 05 06 governantes, patronato, AS DESCARGAS DE ADRENALINA e a inferiorização da mulher
Não deixa de ser de assinalar que apelidar alguém de "filho/a da puta" já traz em si uma carga machista e de inferiorização dum género - o feminino. A prostituição não é propriamente uma profissão mas uma "saída" por causa da miséria e da pobreza. Na esmagadora maioria dos casos muito mal paga, apesar de ser uma actividade de alto risco e desgaste rápido. 

Mas chamar a quem governa  cornudos ou cabrões tb nada resolve, pois para além da conotação com a "virilidade" e o ser "macho", estes epítetos nada dizem sobre a sua política e as alternativas. São meras descargas de adrenalina. E para descargas de adrenalina, termos como aldrabões (m/f), vigaristas (m/f), executantes (m/f) da política do grande capital são mais apropriados.


2013 05 06 . Yolanda Botelho


2012 05 06 Luanda - 1953 - Luanda  ~ Maria Emília, Manuel,  Zé Luís, Victor

Poema à Mãe, por Eugénio de Andrade
.
No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe
Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos.
Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!
Olha — queres ouvir-me? —
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...
Mas — tu sabes — a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber,
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.

Eugénio de Andrade, in "Os Amantes Sem Dinheiro"


2011 05 06 Voa Voa Joaninha, com amizade, para quem para este Kant_O olhar e quiser vir nas asas duma flor
🙂


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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?