* Victor Nogueira
Por Carlos Barradas, em 1966 (Luanda), para a Festa dos Finalistas do Liceu Nacional Salvador Correia
Por Carlos Barradas - Luanda, 1966
Por Aníbal Queiroga, Évora 1970 04 20
Em Évora - 1970.02. Apesar da assinatura, não me recordo de quem é a autoria
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[La Poésie]
“Et pour toi mil fois merde
“je te le dis!
“que sais-tu de poésie, toi
“qui regarde les journaux
“aux yeux avides de voisine
“qui aime trop les nouvelles
“qui ne veut que savoir
“ce qui se passe au monde?”
“La poésie c’est tout autre chose
“La poésie c’est l’ indisible
“Ce qu’ on ne voit pas
“Ce qu’ on aime trop
“Pour pouvoir le dire!”
Por Guida Morgado, em 1971.Julho.24 - Évora
(...)
Por Évora deambulando
Em passos lentos no Arcada;
as últimas novas, contando
com uma fina gargalhada
(...)
Por Carlos Nunes da Ponte em 1973.01.05
Por Camilo Monteiro em 1973.01.05
Este dedo assinalado
Não é para descuidar.
Tem pretensões, é ousado
É dedo parlamentar !
É de Aragão e Avis
Que a voz não te esmoreça
Vamos cantar
NOTA - a história do Aragão e Avis tem história. Havendo algum sangue azul no isese, embora tão vermelho como o meu, republicano, laico e subversivo, descobri que o meu nome ao contrário se lê Rotciv Leunam Osorrab Arieugon ad Avlis, visigótico, e pronto, dei-me umas pinceladas de azul celeste descendente das Casas de Aragão, Avis e Calatrava LOL
Victor visto pelo Francisco em 2015 05 05
Eu vestia uma camisa aos quadrados brancos e violeta, um blusão beige (com dois bolsos visíveis) para além de calças e sapatos pretos. Perguntando-lhe pelo relógio que estava encoberto pelas mangas, ele acabou por aparecer ... por cima da manga esquerda do blusão.
Por Carlos Barradas, que escreve em 2020.07.09 «Com sorte e inspiração ainda pinto um óleo ou uma aguarela da tua chipala!!»
Estudo em aguarela, executado por Carlos Barradas em 2020.07.11 para um retrato-robot policial :-)
E ele diz-se meu amigo, imaginem se o não fosse!
Victor (Estudo de cara), por Carlos Barradas - 2020 10 27
Segunda tentativa
Aguarela Daniel Smith em papel Arches A4 300 grs
ANéMONA DO MAR
De um punhado
de branca areia salgada
fez-se
verde madeiro
.........................vogando
........................................ao sabor da corrente
na esteira de todos os sorrisos.
De ilha em ilha
castelos no ar
que a chuva........gota .......a ........gota
...........................construiu
e o sol dispersou
Évora 1969 Fevereiro
AUTO RETRATO EM PASSATEMPO
Com nariz grande, olhar estrelado,
Baixo, cabelo negro, ondulado,
... Magro, moreno, mui desajeitado,
Nada ou p'la vida sempre perdoado.
Buscando amizade, mau achado,
Agindo calma ou mui despeitado,
O êxito logrou, mal torneado,
Com persistência e pouco alegrado.
Tolerante, mas não libertário,
Conduzindo, longe da multidão,
Na vida procurando liberdade.
Em tudo mal, buscando seu contrário,
Com ar sério ou risonha feição,
Mal sente, co'a razão, felicidade.
in "Retratos" - 1989.09.10 - Setúbal
auto-retrato "tratado" com o programa disponível on line em https://www.befunky.com/pt/criar/foto-para-arte/
o Carlos Barradas acompanhou(-nos) nas suas chipalas
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