terça-feira, 25 de agosto de 2020

Setúbal e a beleza da poluição

* Victor Nogueira

Nos meus longos anos de exílio em évoraburgomedieval, quando viajava de camioneta (autocarro) para Lisboa, ao chegar a Setúbal o ar tornava-se mais pesado, maior o esforço para conseguir respirar. Apesar do seu enganador céu límpido, azul, a atmosfera era altamente poluída e quando o vento soprava de leste um cheiro a couves podres, das fábricas de celusose, invadia a cidade, proveniente da zona industrial da Mitrena. Hoje muitas das grandes fábricas encerraram e as que persistem foram obrigadas a adoptar medidas que minimizassem a poluição atmosférica. As fotos desta publicação reportam-se a esses tempos. Umas a partir da Península da Mitrena ou da Mourisca, outras a partir de minha casa. A demolida central-termoeléctrica surge na maioria dels.









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