Já me tem acontecido chegar ao "Rocinante" e ter um pneu em baixo. Uma vez foram dois, que encontrei em baixo, logo duma assentada, seguramente partida de alunos, quando dava aulas no Barreiro, na Escola Industrial Alfredo da "Selva", quando saía das aulas nocturnas para regressar a Setúbal. Já me tem acontecido em viagem um pneu esvaziar. Mas nunca rebentar e muito menos na auto-estrada, com velocidadezita. Ouvi um ruído estranho - quem conduzia era o Rui Pedro, que esse sim, apanhou um valente susto. O pneu estava parcialmente em tiras e receei que se tivesse partido o eixo traseiro. Depois foi o tempo de aguardar a vinda do pronto socorro da "seguradora", retomar a viagem e de, no dia seguinte, já no Mindelo, ir a uma oficina para comprar um novo.
Aqui fica uma breve reportagem: "O fotógrafo estava lá!", como se titulava já não me lembro se num jornal diário português, se numa revista do Brasil, salvo erro o "Grande Hotel".https://almanaquesilva.wordpress.com/2011/01/21/o-fotografo-nao-estava-la-e-o-ilustrador-tambem-nao/a
EM TEMPO - "O fotógrafo estava lá" foi uma rubrica publicada regularmente (1961 / 1975) no vespertino "Diário Popular", quotidiano lisboeta (1942 / 1991), desenhada sucessivamente por Victor Ribeiro até 1963 Maio e por Carlos Marques, até 1975 Outubro. Segundo Jorge Silva, no blog Almanak Silva, «O ilustrador compunha a cena tomando o ponto de vista mais espetacular, com a linguagem emprestada da dinâmica narrativa da banda desenhada. Pretendendo representar uma realidade que ninguém viu, a rubrica não deixava de ser uma ficção. E um paradoxo: apesar da neutralidade do desenho, não era possível substituir a fotografia.»
fotos em 2019.09.28
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?