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Começou a sua carreira de fotógrafo no mundo do desporto e das notícias, mas acabou por se render à natureza. Desde 2000 que Laurent Baheux viaja por espaços protegidos numa reflexão sobre o mundo selvagem e frágil. Em 2002, numa viagem à Tanzânia, dá o passo definitivo no seu caminho pela vida selvagem, que não mais deixou de fotografar, apaixonado pela sua "beleza, dureza e enorme fragilidade". Agora, o fotógrafo tem uma nova série de imagens — a preto e branco, sua imagem de marca — com a qual nos leva à Islândia, à Noruega e ao Canadá, à fauna e flora que por ali habitam. Ice is Black — já transformado em livro — é beleza e poesia, mas é também um manifesto. "Sinto-me menos ameaçado a fotografar a intimidade dos animais selvagens do que aqueles que vivem entre os homens", escreve no seu site. O gelo é negro, explica, porque se derrete com o calor, com a intervenção do homem. Muitas das espécies que o fotógrafo francês, nascido em 1970, retrata estão "mais ameaçadas do que nunca" e parte do seu trabalho é também mostrar a "imensa riqueza que elas representam para o planeta". Laurent Baheux, particularmente fascinado por leões, tem trabalhado com diversas associações que se empenham na defesa destes animais e da natureza.
http://p3.publico.pt/actualidade/ambiente/24824/ice-black-estas-fotografias-sao-poesia-e-um-manifesto
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?