domingo, 8 de outubro de 2017

Fim de dia na Península da Mitrena, em Setúbal

* Victor Nogueira

Depois do lanche no "Bandarra", ali nas escarpas de S. Nicolau, e de re-ler mais umas páginas de "O Gerente da Noite", de John Le Carrée, havia que descobrir / decidir o que fazer antes de regressar a casa. Assim, na companhia do meu prestável Fiesta II, qual Lucky Luke, rumei para a Mitrena. zona de sapais onde se situa a zona industrial e os Estaleiros Navais que outrora eram da Setenave e agora pertencem à Lisnave. Nestes estaleiros dei aulas durante dois anos lectivos, aulas de Introdução à Política, de Ciências Sociais e de História - creio que também de Economia Política -, mas este não é o tema desta publicação.

O caminho para lá, que há anos não percorria, está diferente, já sem os pequenos estaleiros navais que bordejavam as margens do Sado, a mesma via estreita, a mesma curva inesperada e acentuada onde me despistei uma vez, dessa feita ao volante do Renault 4L, mas agora com variantes e viadutos que desviaram o tráfego rodoviário industrial do centro  da  cidade, nalgulns locais os pilaretes separando as faixas de trânsito automóvel.

Nas cercanias dos Estaleiros Navais agora da Lisnave encontram-se as ruínas de um dos très moinhos de maré que existiam em Setúbal, para lá dos moinhos de vento: este da Mitrena (em ruínas), o das Praias do Sado (praticamente desaparecido) e o da Mourisca (recuperado). Tivessem sido hoje construídos os Estaleiros Navais e talvez a empresa proprietária tivesse sido obrigada a reconstruir o moinho das cercanias. 

Fica o registo fotográfico deste fim de dia.





O moinho de maré





O Sol e a Lua






O Fiesta II também tem direito a foto





Lisnave (ex-Setenave)









Não, não é neve, é apenas o resultado dum incipiente tratamento de imagem








Os esteiros do Rio Sado





No horizonte, a Serra da Arrábida


Guindastes no Cais dos Minérios (?)


fotos em 2017.10.08


Sou um pobre cavaleiro solitário,
Longe, muito longe de casa ...


1 comentário:

Uma Photographia por si só vale por mil palavras?