Na photo-andarilhice em busca das muralhas de Setúbal, numa tarde de neblina, céu cinzento e trovoadoresco, já cansado de palmilhar ruas, subindo e descendo desde o Forte da Bela Vista ao Forte de S. Filipe passando pela Porta do Sol, é da opressiva, dominadora e aterrorizadora fortaleza filipina sobranceira a Setúbal que fala este post. A fortaleza, lá no alto da penedia, com a Arrábida no horizonte e a Vila e o Estuário do Sado a seus pés, escapou ao desejo dos setubalenses, que pretenderam após a restauração da independência fosse demolida e dela não restasse pedra sobre pedra.
Muitos veraneantes placidamente percorriam os espaços da fortaleza, contemplando o horizonte, bebericando e conversando na esplanada ou fotografando a paisagem ou em selfies. Nas paredes do túnel de acesso á esplanada e nas paredes retratos de personagens fidalgas, de sangue pretensamente azul, trajadas à moda dos opressores castelhanos dos séculos XVI e XVII. Neste dia aberta ao púbico, a Capela de S. Filipe possui um altar barroco, as paredes interiores e o tecto forrados com azulejos historiados. datados de 1736, da autoria de Policarpo de Oliveira Bernardes, retratando cenas da vida de S. Filipe. O Forte tem risco do engenheiro Filipe Terzi e foi concluído em 1594.
O Forte visto do logradouro da Rua D. Pedro Denis
fotos em 2017.05.27
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?