Em tarde cinzentonha, abafada,
prenunciadora de chuva e trovoada que não aconteceram, a deambulação foi inicialmente para
fotografar um conjunto de esculturas espalhadas pelo bairro. Contudo o projecto
alargou-se para a "arte urbana". O Bairro da Bela Vista
foi projectado para alojar o operariado das zonas industriais de Setúbal e de
Sines, O seu objectivo foi contudo alterado na sequência da crise petrolífera
de 1973 e do abandono da transformação de Sines num importante Polo Industrial,
passando deste modo a albergar populações provenientes das ex-colónias e para realojamento
dos habitantes de bairros de lata gradualmente demolidos para benefício da
especulação imobiliária e urbanística Num caldo de culturas díspares e
desintegradas os bairros entraram em degradação e numa espiral de violência. Para
resolverem o problema e sobretudo e novamente para favorecerem a especulação
imobiliária e urbanística. sucessivas Vereações da Câmara, começando pela do
PS/Mata Cáceres, conhecido como o Manuel do Alcatrão, intentaram
demolir os bairros, deslocando os habitantes para realojamento noutro
local, o que teria enormes custos e terá levado ao abandono da intenção. Para certas consciências sociais e políticas, individuais ou partidárias, pobres e socialmente marginalizados não têm direito a belas vistas ou horizontes.
Os executivos
da CDU que entretanto sucederam aos do PS resolveram proceder à reabilitação
dos bairros, num lento processo que tem envolvido os seus habitantes e foi uma
agradável surpresa aquilo com que me deparei neste meu passeio. Existe um
grande e aprazível espaço verde, o Parque Verde da Bela Vista, que já foi tema dum anterior post meu. Uma
superfície da cadeia comercial Lidl ocupa presentemente o
terreno onde esreve instalada a unidade industrial das afamadas Águas da Bela
Vista, entretanto inquinadas, e equipamento social, cultural e desportivo de
apoio e para usufruto dos habitantes. Florescentes, as buganvilias dão também
côr à zona. Os murais nas Ruas do Moinho (jumto à ACM) e Padre José Maria Nunes da Silva tèm uma função pedagógica.
As esculturas acima referidas constituem o Núcleo Museológico Urbano da Bela Vista denominado “O Museu está na Rua”, de concretização em três fases com inaugurações em 2014 e 2015. sendo a maioria das 15 das peças instaladas da autoria de João Limpinho. a partir das ofertas de equipamentos industriais desactivados. A terceira fase do projecto é à criação de um Centro de Interpretação do Núcleo Museológico. Estas obras de arte que integram a Bela Vista pretendem reflectir a multiculturalidade e a memória operária, com nomes como “Asas”, “Radar”, “Tampas de Caixas de Visita”, “5 Continentes”, “Despertar” e “Plano-Sequência” “Labirinto”, “Cadmo”, “Estendal”, “Válvulas”, “Metamorfose”, “Casal Cigano”, “África”, “Abraço”, “Sol e Lua”.
As esculturas acima referidas constituem o Núcleo Museológico Urbano da Bela Vista denominado “O Museu está na Rua”, de concretização em três fases com inaugurações em 2014 e 2015. sendo a maioria das 15 das peças instaladas da autoria de João Limpinho. a partir das ofertas de equipamentos industriais desactivados. A terceira fase do projecto é à criação de um Centro de Interpretação do Núcleo Museológico. Estas obras de arte que integram a Bela Vista pretendem reflectir a multiculturalidade e a memória operária, com nomes como “Asas”, “Radar”, “Tampas de Caixas de Visita”, “5 Continentes”, “Despertar” e “Plano-Sequência” “Labirinto”, “Cadmo”, “Estendal”, “Válvulas”, “Metamorfose”, “Casal Cigano”, “África”, “Abraço”, “Sol e Lua”.
O Bairro
da Bela Vista ou Bairro Amarelo foi construído na década
de 1970, no âmbito do Plano Integrado de Setúbal, promovido pelo
ex-Fundo de Fomento da Habitação e coordenado pelo arquitecto José Charters
Monteiro. É constituído
por 45 edifícios (19 pátios) com um total de 840 fogos. Destes, 454 são
habitados por inquilinos da Câmara Municipal de Setúbal, enquanto 386 (46 por cento)
já pertencem a proprietários privados.
É seu vizinho o “Bairro Cor-de-Rosa” ou Alameda das Palmeiras, da
Bela Vista, edificado durante a década de 90, cuja edificação ocorreu em duas fases, a
primeira em 1992, com a criação de 216 fogos, e a segunda, a partir de 1993,
com mais 36 habitações, estas no âmbito do Programa Especial de Realojamento.
O denominado “Bairro
Azul”, com vista deslumbrante sobre o Estuário do Sado e a Serra da
Arrábida, situa-se no Forte da Belavista, onde existiu um forte setecentista e creio também uma Bateria Anti-Aérea. é composto por um conjunto de duas dezenas de
edifícios, com um total de 167 fogos, dos quais 37 (22 por cento) são
propriedade privada.
(Fonte parcial - http://www.mun-setubal.pt/pt/dossier/area-de-intervencao-do-programa/96 e http://www.mun-setubal.pt/pt/pagina/nucleo-museologico-urbano-da-bela-vista/415 )
Abraço, de João Limpinho
Veículo com escada magyrus, pertencente à Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal
As fotos acima são junto da sede da Associação da Velha Guarda dos Bombeiros Sapadores de Setúbal, na Junção das Avenidas da Bela Vista e Belo Horizonte
5 Continentes, de João Limpinho
Bairro Amarelo
“Plano-Sequência”, de João Limpinho, no Bairro Azul (Avenida Belo Horizonte)
Bairro Côr-de-rosa
Avenida Belo Horizonte
“Cadmo”, da autoria de João Limpinho
Labirinto, de João Limpinho
As fotos acima são na Rua Padre José Maria Nunes da Silva, pintado por pintado por Pedro Peixoto
As fotos abaixo são junto à sede da Associação Cristã da Mocidade, na Rua do Moinho
fotos em 2017.05.16
Abraço, escultura de João Limpinho
Estação elevatória em obras
fotos em ....
Plantas de localização
Bairro da Belavista
Bairro Côr de Rosa
Bairro Azul
Ver também
setúbal - parque verde da belavista in https://kantophotomatico.blogspot.pt/2014/07/setubal-parque-verde-da-belavista.html
o bairro da belavista, em setúbal in
CONTINUA EM
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