sábado, 29 de abril de 2017

Entre Ponte da Barca e Monção, passando por Arcos de Valdevez, em 1998

* Victor Nogueira


Arcos de Valdevez
Nestes campos se travou uma batalha entre D.Afonso Henriques e o rei de Leão que este perdeu, tendo o armistício então firmado sido confirmado pelo tratado de Zamora, que reconheceu a independência do Condado Portucalense.
·        Rio Vez. Pelourinho. Igreja Matriz (interior). Rio serpenteante, com solar ao fundo.
·       Largo João Verde, poeta que defende a união da Galiza com Portugal, sentimento muito expandido nesta zona. No terreiro Igreja de N. Sra da Cepa (ou da Capa?), Igreja da Misericórdia e Casa do Terreiros ou dos Silveiras. Lá em baixo o Paço do Giela, com sua janela manuelina e torre com ameias (que não fotografei), no meio do arvoredo duma herdade e à beira-rio.
·       Pelourinho manuelino de autoria do canteiro João Lopes o Velho, que  também construiu os chafarizes de Caminha e de Viana do Castelo.
Alameda/parque arborizado à beira rio (na gíria local o Trasladário). História da chávena do café - vendida num lado, negada noutro, oferecida num terceiro.
Igreja do Salvador (talha dourada)
Do outro lado do rio um cruzeiro - do Senhor dos Milagres - e casa brasonada.
Caravana festiva do F.C.P. Feira do Livro, pouca frequência, livreiros locais, sendo um alfarrabista de Braga.
Torre da Igreja da Lapa e candeeiro. 1º Cruzeiro (misericórdia), 2º Cruzeiro (Junto à casa da Ponte)

Mosteiro de Castro (século XII), perto de Arcos de Valdevez. Românico, porta lateral, torre sineira, talha dourada e muitas imagens. Cheiro a bafio.

Ponte do Porto, sobre o rio Cávado, estreita, engarrafada, com semáforos para controlar o trânsito. Um autocarro recua. Casa com mirante, à beira da estrada, estilo coreto quadrado.

Autocarros da Lidl carregam pessoas.

Solar da Brejoeira (sec. XIX) estilo "castelo" francês, na estrada Arcos de Valdevez/Monção, a 6 km a sul desta povoação,  com extensa vinha defronte, do outro lado da estrada, ambos protegidas pela GNR. Edifício do “risco” do arquitecto Carlos Amarante, que em Braga tem vasta obra.

Monção

Conservam-se troços das muralhas medievais e baluartes seiscentistas. Muita da pedra utilizada nos edifícios da vila provém da demolição do castelo da Lapela, na estrada para Valença, de que resta apenas a Torre homónima.
Casa brasonadas, mas em ruínas. Vista do Rio Lima.
Estátua e Praça Deu-La-Deu Martins, mulher do Alcaide que lançou aos esfomeados espanhóis  sitiantes os últimos pães, levando estes a levantar o sítio por pensarem que a vila estaria em condições de resistir-lhes durante muito mais tempo. Aliás uma outra mulher teve também papel de relevo num outro cerco dos castelhanos, mas sem o êxito daquela, mas conseguindo que aos derrotados fossem prestadas honras militares pelos invasores.
Junto ao rio e para lá da muralha "corre" a Alameda Humberto Delgado. Guarita e busto ao poeta luso galaico João Verde: Vendo-os assim tão pertinho | A Galiza mailo Minho |  São como dois namorados | que o rio traz separados || Quase desde o nascimento | Deixá-los, pois, namorar | Já que os pais para casar  | Lhes não dão consentimento.  (Notas de Viagem 1998.06.07)

Ponte da Barca










ponte românica

Arcos de Valdevez


Pelourinho. Ao fundo a Igreja Matriz e a Capela do Salvador





"Casa do Terreiro" ou do "Conselheiro", actual Casa das Artes, no Jardim dos Centenários



Capela de N. Sra da Conceição



Igreja da Misericórdia



Igreja da Lapa



 Cruzeiro - do Senhor dos Milagres

r

Ponte românica sobre o Rio Vez


Brejoeira




Monção




Rio Minho


Jardim com o busto do oeta João Verde


Igreja Matriz

Fotos em 1998.06.07 - Rolo 358



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