A exposição “Tempo depois do tempo” é inaugurada hoje, na Galeria Municipal do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, em Lisboa.
A retrospectiva da obra de Alfredo Cunha apresenta quase 500 fotografias, resultado de 47 anos de carreira. Ao longo deste tempo, o repórter (antigo editor de fotografia do PÚBLICO) captou os mais variados temas: histórias de guerra, um pouco por todo o mundo; momentos icónicos da história portuguesa - como o 25 de Abril e a descolonização -, retratos de personalidades nacionais ou o quotidiano de países como Nepal, Haiti, Guiné-Bissau ou Níger.
No vídeo de hoje, Alfredo Cunha mostra-nos um dos trabalhos de que mais se orgulha, mas que não quer repetir: as fotografias que fez da guerra do Iraque, em 2003 e 2015.
http://www.publico.pt/multimedia/video/o-tempo-de-alfredo-cunha-20170302-101146
Alfredo Cunha, o fotógrafo que não pára quieto
São Tomé e Príncipe, 1975
Descolonização
Lisboa, 25 de Abril de 197
Vila Franca de Xira, 1975
Níger, 2014
Lisboa recebe na Galeria Municipal do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional retrospectiva daquele que é um dos mais experientes fotojornalistas portugueses. Exposição de Alfredo Cunha abre ao público no dia 3 de Março. A exposição pode ser visitada até ao dia 25 de Abril.
http://www.publico.pt/multimedia/fotogaleria/alfredo-cunha-o-fotografo-que-nao-para-370248#/0
Exposição com 480 fotografias de Alfredo Cunha é inaugurada em Lisboa
Uma
exposição com 480 imagens captadas pelo fotojornalista Alfredo Cunha, que
cobrem quase 50 anos de trabalho, é inaugurada nesta sexta-feira, às 19h, na
Galeria Municipal do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, em Lisboa.
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Intitulada Tempo
depois do tempo. Fotografias de Alfredo Cunha 1970-2017, a retrospectiva
apresenta diversas imagens que ficaram na história do país ainda antes do 25 de
Abril de 1974, de acordo com a organização, a cargo das Galerias Municipais de
Lisboa.
Momentos
que ficaram na memória colectiva dos portugueses, como as imagens do capitão
Salgueiro Maia no dia da Revolução dos Cravos, ou dos contentores chegados das
ex-colónias africanas portuguesas ao Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa,
foram integradas nesta exposição.
Ao
longo de 47 anos, Alfredo Cunha captou, não só factos históricos como rostos
anónimos pelo mundo inteiro: a queda do ditador Nicolae Ceausescu, na Roménia
(em 1989), a guerra no Iraque, país onde esteve em 2003 e ao qual regressou
várias vezes na última década.
Em
2012 tornou-se fotojornalista freelancer e participou no projecto comemorativo
dos 30 anos da Assistência Médica Internacional Três Décadas de
Esperança, que o levou a percorrer países como o Níger, a Roménia, o
Bangladesh, a Índia, o Haiti, o Sri Lanka, a Guiné-Bissau e o Nepal.
Nascido
em 1953, em Celorico da Beira, neto e filho de fotógrafos, Alfredo Cunha foi
cedo influenciado pelo pai António, que começou a levá-lo a fotografar
casamentos com cerca de 10 anos.
Parte
da sua colecção encontra-se no Centro Português de Fotografia do Porto e no
Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa, de que é o maior doador, tendo
contribuído com mais de 500 fotografias em papel e mais de 5000 digitalizadas,
segundo o comunicado das Galerias Municipais.
Alfredo
Cunha iniciou em 1970 a sua carreira profissional em fotografia publicitária e
comercial e, no ano seguinte, em 1971, a carreira de fotojornalista no Notícias
da Amadora.
A
retrospectiva está organizada por décadas e em núcleos, desde o nacional,
internacional, retratos e AMI, ficando patente até 25 de Abril.
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