Desmontados os pavilhões da última exposição-feira, é agora possível photo-andarilhar pela zona norte do Jardim Júlio Graça, "boulevard" da burguesia a banhos entre os séculos XIX e XX e apreciar o seu coreto, que não é da arquitectura do ferro. O actual, que substituirá o novecentista (1896), será obra do Estado Novo.
As áleas e o relvado estão atapetados de folhas secas, os automóveis e as pessoas passam na faixa oriental da Avenida que tem o mesmo nome. A tarde soalheira nublou-se, o ar prenuncia trovoada. Apenas uma pessoa está sentada nos bancos, embrenhada em pensamentos que não desvendo: primeiro uma rapariga de preto vestida, depois um homem de calças de ganga azul e camisa branca.
fotos em 2016.10.19
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?