segunda-feira, 18 de julho de 2016

De novo na Estação arqueológica da Comenda

* Victor Nogueira


Desta vez é maré vazia e a Ribeira da Ajuda é um leito de pedras e areal castanho com pequenas lagunas ligadas por um estreito curso de água. Sigo pela margem esquerda para nova sessão fotográfica às ruínas romanas, seguido posteriormente até à embocadura com o Rio Sado, também cantado como "rio azul", com se fosse o único, como dizem Mário Regalado (música) e Mário Ragalado (poema) na canção popularizada por Xico da Cana e seu Conjunto: "Onde é que existe um rio azul igual ao meu /  Em certos dias tem a mesma cor do céu.", um pouco como se o Sado fosse o "rio da minha aldeia", de que fala Alberto Caeiro:

"O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia (...)" (http://arquivopessoa.net/textos/3555)

Com efeito nas minhas deambulações tenho encontrado outros "rio azul", como o Tejo mas não só. Na foz da Ribeira da Ajuda "guarda-sóis" resguardam da canícula os raros veraneantes desta 2ª feira, alguns dos quais se banham nas cálidas águas agitadas por um leve ondear da brisa refrescante.



















Duma visita anterior se fala em a ribeira da ajuda e o complexo romano da Comenda 

(http://kantophotomatico.blogspot.pt/2016/05/a-ribeira-da-ajuda-e-o-complexo-romano.html)



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