No tempo do meu avô no quintal e no terreno contíguo do meu tio Zé Barroso - entretanto vendido pelos meus pais - semeavam-se pencas, batatas e cebolas, repartidas entre o meu avô e a vizinha que os cultivava e olhava pela casa durante o ano. Anos após a morte do meu avô, em 1976, os meus pais puseram termo ao acordo com a senhora que cultivava o terreno pois ela proclamava pela vizinhança que a propriedade era dela, por usucapião. No tempo do meu avô este - na Rua dos Bragas - guardava as batatas e as cebolas na parte do sótão que era em telha vã, contíguo ao quarto onde eu ou a minha mãe ficávamos quando íamos ao Porto.
Assim, tirando plantas florais e árvores de fruto, nada mais se cultivava. Entre 2007 e 2014 não voltei ao Mindelo e o quintal transformou-se em matagal, sendo entretanto arrelvado e agora tem plantas florais, uma oliveira, uma palmeira e uma árvore da borracha, tencionando que nele seja plantado um limoeiro.
A FASE DA AGRICULTURA (1972)
Maria Emília, senhora Amélia e Zé Barroso
A FASE DO RELVADO (2009)
(foto de família)
A FASE DO MATAGAL (2014)
(2014)
A FASE DA FLORICULTURA (2015)
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?