* Paulo Lobarinhas (texto)
De Vilarinho, Goios e Barcelos se falou em notas anteriores: "entre os rios Ave e Cávado; de Vairão a Junqueira" (1), "Goios, Pedra Furada e Remelhe" (2) e "Barcelos e Barcelinhos" (3).
Vilarinho fica numa encruzilhada de caminhos movimentada e desta feita paro e pelo centro deambulo. As escolhas do fotógrafo "iludem" as aberrações e fixam apenas o que não é agressivo: o jardim, algumas casas mais ou menos antigas. Dissonante uma estátua dum peregrino de Santiago, como se fosse representado com blocos Lego, em cujo pedestal figuram os nomes das terras atravessadas pelos peregrinos a caminho do santuário, na vizinha Galiza. A torre medieval não passa de pastiche, escondendo o reservatório elevatório de água da povoação. No café onde entro para tomar um "carioca" discute-se a última novidade do dia: um incêndio inadvertidamente ateado por uma eventual queima, com intervenção dos bombeiros e da polícia, para apurar eventual matéria criminal pois ainda estamos na época de defeso das queimadas, para prevrenir a eclosão de fogos florestais.
O termo "vilarinho" deriva de "vilar" ou lugarejo, designando os seus moradores ou um pequeno lugar. A toponímia refere alguns, como Vilarinho das Furnas, Fonte de Vilarinho, Vilarinho de Negrões, Vilarinho de Samardã, Vilainho de Arcos, S. Miguel de Vilarinho, Vilar de Perdizes, Vilar de Mouros, Vilar de Andorinho, Areias de Vilar, Vilar de Ferreiros ...
De Goios falam as legendas de algmas fotos O termo Góios deriva do latim Gáudios, em vez de gandia, os gozos ou prazeres de Nossa Senhora e tanto que se diz Santa Maria de Góios. Havia outrora muitas imagens da Senhora do Ó, representando a Virgem pejada ou grávida, mas muitas delas foram destruídas pelos párocos, que as consideravam ímpias.
O termo "vilarinho" deriva de "vilar" ou lugarejo, designando os seus moradores ou um pequeno lugar. A toponímia refere alguns, como Vilarinho das Furnas, Fonte de Vilarinho, Vilarinho de Negrões, Vilarinho de Samardã, Vilainho de Arcos, S. Miguel de Vilarinho, Vilar de Perdizes, Vilar de Mouros, Vilar de Andorinho, Areias de Vilar, Vilar de Ferreiros ...
De Goios falam as legendas de algmas fotos O termo Góios deriva do latim Gáudios, em vez de gandia, os gozos ou prazeres de Nossa Senhora e tanto que se diz Santa Maria de Góios. Havia outrora muitas imagens da Senhora do Ó, representando a Virgem pejada ou grávida, mas muitas delas foram destruídas pelos párocos, que as consideravam ímpias.
(1) http://kantophotomatico.blogspot.pt/2014/09/entre-os-rios-ave-e-cavado-de-vairao_5.html
(2) http://kantophotomatico.blogspot.pt/2014/09/goios-pedra-furada-e-remelhe.html
83) http://kantophotomatico.blogspot.pt/2014/09/barcelos-e-barcelinhos.html
VILARINHO
peregrinos a caminho de Santiago (de Compostela)
GOIOS
igreja paroquial e Casa do Serra
Igreja de Santa Cruz, do século XIX. A sua origem está no "milagre" do aparecimento duma cruz desenhada no solo, originando concorridas romarias com grandes donativos, que eram aplicados na construção dum templo, em substituição da capela erguida em cima da referida cruz. Contudo o culto não mereceu aprovação das autoridades eclesiásticas pelo que a devoção foi esmorecendo e o templo ficou por concluir.
Casa dos Vitorino
junto à ribeira
Casa do Ferreira Goyos, do século XVII
Casa do Ferreira Goyos, do século XVII
Esta terá sido durante
alguns séculos uma das mais importantes casas de Góios. Daqui partiram
aventureiros para a “Corrida do Ouro” no final do século XVII, militares e
mercadores que participaram do domínio e do comércio português no Brasil.
Usavam nessas alturas o apelido “Ferreira Goyos”.
A família “Briote”,
numerosa, continua a existir hoje noutras casas embora o apelido não seja hoje
mais que uma alcunha. Perdura o apelido Silva Ferreira em muitos dos membros
desta ancestral família.
CASA DO SERRA
entrada principal vendo-se o mirante de que mais abaixo se fala
entrada lateral
entrada principal
– As 3 irmãs eram netas
de Bernardo Limpo, o fidalgo da Casa da Torre de Moldes, em Remelhe, que deu
instrução e ensinou as primeiras palavras de latim a D. António Barroso, filhas
do Coronel e Engenheiro Militar Francisco António de Brito Limpo.
Francisca Maria Isabel
casou, a contra gosto dos seus pais, com José Gomes Serra de Góios,
proprietário e lavrador que abandonara o curso de direito em Coimbra para vir
administrar as suas terras. Como demonstração de “força” junto ao seu sogro
aplicou uma parte significativa da sua fortuna, resultado da emigração no
Brasil dos seus antepassados, na construção de uma faustosa casa no mesmo lugar
onde existira uma outra casa de lavoura. A construção da casa foi interrompida,
antas da sua total conclusão, após a morte da sua mulher aos 40 anos de idade.
Ana Adelaide, casou em
Pedra Furada com o Dr. José Carlos de Castro Figueiredo Faria e aí se fixou na
Casa dos Farias, no lugar do Assento, junto à Igreja de Pedra Furada.
Maria José, a terceira
filha do Coronel Brito Limpo, permaneceu na Casa da Torre de Moldes, em Remelhe
depois de casar com o Major José Simões da Silva Trigueiros.
Eram estas as 3 irmãs
que dos mirantes das respectivas casas se viam entre si utilizando uns
monóculos.
IGREJA MATRIZ
Igreja paroquial de N. Sra da Expectação ou do Ó e traseiras da Casa do Ferreira Goyos
Do templo fundado no século XII nada persiste, sendo a actual traça recente, embora no seu interior possua uma pia batismal manuelina e alguns vestígios da primitiva igreja e órgão de tubos.
BARCELOS
LARGO DA PORTA NOVA
Edifício que foi do BNU, projecto do arquitecto Korrodi
PRAÇA PONTEVEDRA
cerâmica barcelense
PRAÇA DO MUNICÍPIO
palácio dos Condes de Barcelos
estátua de D. António Barroso
LARGO DA PORTA NOVA
Torre da Porta Nova
Igreja do Bom Jesus da Santa Cruz
RUA D. ANTÓNIO BARROSO (antiga Rua Direita)
Edifício que foi do BNU, projecto do arquitecto Korrodi
Edifício que foi do BNU, projecto do arquitecto Korrodi
PRAÇA PONTEVEDRA
LARGO DR. JOSÉ NOVAIS
Casa dos Machados da Maia (séc. XVI) - actual Biblioteca Municipal
cerâmica barcelense
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?