Vila do Conde na margem direita do Rio Ave
Capela de N.ª Sr.ª do Socorro
casas quinhentistas na Rua da Igreja
Os novos Paços, implantados em plena Praça Nova, atual Praça Vasco da Gama, são um eemplar da arquitetura quinhentista, com o pelourinho no espaço fronteiro ao edifício e na vizinhança da Igreja Matriz, também manuelina
É um edifício arquitetonicamente sóbrio, tendo na frontaria a escadaria de acesso ao Salão Nobre, no qual se encontra a belíssima tribuna do executivo No nível inferior, inicialmente concebido para serventia e proveito das pessoas que debaixo do paço vendessem as suas mercadorias, destaca-se a composição de arcos em ogiva através dos quais se acede a este espaço.
Aqueduto de Santa Clara
1963
Há
aqui um aqueduto muito antigo, nalguns sítios
arruinado (Diário III 1963)
1994
A norte do Mindelo ficam Vila do Conde e Póvoa de Varzim,
duas cidades de características muito diferentes. Vila do Conde , na foz do rio Ave, é uma povoação antiga, com uma rua com casas
do tempo do senhor D. Manuel I, um aqueduto e o Convento de Santa Clara,
sobranceiro à ponte que liga as duas margens. Tem uma
ampla avenida marginal que a liga à Póvoa de Varzim.
É uma cidade de ruas largas, formando uma quadrícula, com
jardins espaçosos e casas térreas. A Póvoa, outrora povoação de pescadores, é
uma cidade de veraneio, cheia de gente no Verão, com praias ao atravessar da referida avenida marginal. É célebre
pelo seu casino, embora a parte antiga seja mais estreita e tortuosa e as
casas, em menor escala, parecidas com as do centro burguês do Porto. O trânsito
é mais complicado e abundam edifícios de muitos andares junto à praia e na parte nova.
Vila do Conde é mais
pacata; o movimento aperta apenas às sextas-feiras, dia do mercado ou feira
semanal. Na Póvoa [de Varzim]
há ruas vedadas ao trânsito automóvel, na zona central comercial, onde se
acotovelam os veraneantes. Aqui há também mais comércio e distracções, para
além dos cinemas, de um museu de artesanato e duma enorme biblioteca municipal..
Personagens ilustres? Para além do Cego de Maio, célebre pelos náufragos
cujo afogamento impediu (émulo do Patrão Lopes, em Paço de Arcos), temos o poeta José Régio, que nasceu e morreu em Vila
do Conde (a casa onde faleceu transformada em museu) e o Eça de
Queiroz, escritor cujo humor e causticidade muito aprecio. (MFP - 1994.08.24)
(...) Os arcos que se vêm para lá da fonte [no claustro do Convento de Santa Clara] são um dos ramais terminais do chamado Aqueduto de Santa Clara, que outrora transportava água para Vila do Conde e constitui um dos seus "ex libris". (MFP - 1994.08.24).
1997
De José Régio fala também Portalegre, onde viveu e deixou outra casa agora museu, terra onde
terá sofrido se acreditarmos na sua Toada de Portalegre. (Notas de Viagem,
1997)
2014
O Convento, sobranceiro ao rio e à urbe, assume um ar impositivo, similar ao do Convento de Mafra relativamente a esta última povoação. Neste local elevado se localizou um castro fortificado.
Vila do Conde encontra-se no
caminho de Santiago de Compostela e na foz do rio Ave.
Povoação ligada ao mar, possui estaleiros junto à foz e no largo principal.
Capela do Socorro, do século XVII, é sobranceira ao rio Ave, com tecto em forma
de cúpula semi-esférica, branca, no cimo da rocha, acesso por ruas íngremes de
bairro pobre.
Os estaleiros navais foram há anos transferidos para a margem esquerda do rio Ave e no primitiv local está fundeada a réplica duna caravela quinhentista, frágil casca de noz com que os portugueses afrntaram o temível mar-oceano..
Solar de Vasconcelos / Casa de Submosteiro (actual auditóro municipal)
PRAÇA DA REPÚBLICA
convento de santa clara
casa museu Jusé Régio
Implantada sob um maciço rochoso sobranceiro ao rio Ave, a Capela de N.ª Sr.ª do Socorro apresenta uma arquitetura peculiar, com uma planta quadrada, coberta por uma abóbada. Destaque para a decoração interior de belíssimos azulejos do século XVIII, representativos da vida de Cristo, bem como para o retábulo de estilo rococó.
Foi mandada construir por Gaspar Manuel, cavaleiro professo da Ordem de Cristo e piloto-mor das carreiras da Índia, China e Japão e por sua mulher Bárbara Ferreira de Almeida, que aí se encontram enterrados.
Foi mandada construir por Gaspar Manuel, cavaleiro professo da Ordem de Cristo e piloto-mor das carreiras da Índia, China e Japão e por sua mulher Bárbara Ferreira de Almeida, que aí se encontram enterrados.
réplica duma nau quinhenista
local dos antigos estaleiros navais
Solar de Vasconcelos / Casa de Submosteiro (actual auditóro municipal)
casa-museu de José Régio
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?