2014
Nesta ronda com o Paulo para visitar a minha família de Goios e Pedra Furada, no concelho de Barcelos, que não via desde há uns 30 anos, a volta é tb por esta última povoação, para conhecer uma das minhas primas. Aproveito para na Livraria Lys compar uma obra sobre António (de Sousa) Barroso (1854-1918) que foi mission+ario em Angola (Congo) e Moçambique, e também Bispo do Porto, primo do meu avô materno e que celebrou o seu casamento com a minha avó Francisca.
1997
Barcelinhos é numa margem do rio Cávado, e Barcelos na outra. Sobranceiro à ponte medieval que
liga as duas povoações encontra-se o paço dos condes de Barcelos, arruinado
devido ao terramoto de 1755, mantendo se apenas as paredes e uma alta chaminé,
funcionando como museu arqueológico ao ar livre. Ao lado situa-se a igreja
matriz de santa maria maior, romano gótica Imponente é o palácio solar dos
pinheiros, de aspecto medieval, com duas torres rectangulares.
O progresso, a
necessidade de expansãoi urbana e novos
edifícios levaram à demolição das muralhas durante o século XIX. Subsistem alguns panos da muralha
e a torre de menagem, esta transformada em posto de turismo e de venda de
artesanato regional, cerca da antiga rua Direita, hoje denominada de D. António
Barroso, lembrado numa estátua defronte do edifício do município. Perto fica a
Igreja das Cruzes, de planta octogonal, e o Passeio dos Assentos, florido
jardim, seguido dum vasto terreiro arborizado, o Largo da Feira, esta realizada
semanalmente às quintas feiras: é uma feira de origem medieval, especialmente
dedicada à venda de olaria, embora os produtos da lavoura e a venda de gado não
ocupem lugar menos importante. A cerâmica é característica, de carácter profano
ou religioso, colorida - cenas da vida rural, fauna e animais fantásticos.
Pratos de barro vidrado vermelho acastanhado com desenhos em traço amarelo.
É de referir a lenda do Galo de Barcelos, que deu origem a
uma imagem característica e multicolor, de enorme crista vermelha, o galo de
Barcelos; contase que um galo morto e cozinhado cantou de madrugada, assim
demonstrando a inocência de quem seria justiçado por um crime que não cometera.
Doutra lenda dá conta o cruzeiro - figurativo - do Senhor do Galo, com um homem
suspenso da forca sobre um personagem barbado com alforge e báculo ou bordão,
que não é senão Santiago, o Maior, cuja invocação o salvou.. Da primeira lenda
dá conta o cruzeiro do Senhor do Galo,
proveniente do lugar da Forca Velha, em Barcelinhos, obra do séc. XIV.
(Memórias de Viagem, 1997 )
ruínas do paço ducal e museu arqueológico
solar dos Pinheiros
Câmara Municipal
rua infante d. Henrique
Rua D. António Barroso (antiga rua direita)
jardim e praça da pontevedra
rua D. António Barroso ou antiga rua direita
solar dos pinheiros
igreja matriz e antigo paço ducal
CONTINUA EM Barcelos e Barcelinhos
http://kantophotomatico.blogspot.pt/2014/09/barcelos-e-barcelinhos.html
Gostei muito! Obrigada
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