quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Exposição fotográfica homenageia os 90 anos da Semana de Arte Moderna



Walda Marques
Walda Marques participa da mostra com o trabalho inspirado em “Vida e obra do Artista”, de Zé Celso Martinez




    Na foto: Releitura da obra “Tupy or not tupy this is the question” de Oswald de Andrade, por Miguel Chikaoka.





    Na foto: Releitura da obra “A mulher e o caminhão” de E. Di Cavalcante, por Alan Soares.



    a Redação
    Agência Pará de Notícias
    Atualizado em 14/02/2012 às 21:05

    Para homenagear os 90 anos de um dos eventos culturais mais importantes do Brasil, a Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, a Galeria Theodoro Braga, no Centur, recebe a exposição “100 menos 10”. A mostra fica aberta à visitação até 16 de março, das 09 às 17h30, com entrada franca. Nos dias 2 e 09, o horário de visitação se estende até 21h.
    Participam da mostra os fotógrafos Alan Soares, Alberto Bitar, Elza Lima, Emídio Contente, Fatinha Silva, Flavya Mutran, Ionaldo Rodrigues, Luciana Magno, Michel Pinho, Miguel Chikaoka, Luiza Cavalcante, Pedro Cunha e Walda Marques, e a artista visual Roberta Carvalho.
    A exposição “100 menos 10” também contará com a palestra “Semana de 22: Tradição e Modernidade”, ministrada por Ernani Chaves, na próxima quinta-feira (16), às 18h30. Já no dia 16 de março acontecerá a palestra “Diálogo com a ausência: a Fotografia e a Semana de Arte Moderna”, com Michel Pinho, às 18h30.
    Também haverá um debate sobre direito autoral. Por isso, será permitido ao visitante fotografar os trabalhos. Segundo o curador e idealizador da exposição, o fotógrafo Guy Veloso - que recentemente foi curador da pasta de Fotografia Contemporânea Brasileira, junto com Rosely Nakagawa, na XXIII Bienal Europalia, na Bélgica -, "mais do que nostalgia, a mostra quer levantar questões e debates".
    Fotógrafos - A obra de Michel Pinho na exposição é uma releitura da última fase do pintor paraense Ismael Nery. Para o fotógrafo, o mais interessante da Semana de Arte Moderna é o contexto histórico, cheio de rupturas de pensamentos. “O envolvimento que tenho em relação ao período é o processo de ruptura. Ler as críticas feitas aos artistas é muito estimulante para analisar o discurso sobre uma produção artística que incomoda a sociedade”, ressaltou.
    Para ele, fotografar é um ato que precisa ser feito com cuidado e reflexão. “Não sou praticante de uma fotografia do instantâneo. Prefiro construir uma imagem, e isso leva tempo”, diz Michel Pinho.
    O fotógrafo Emidio Contente participa da exposição com a foto intitulada "Camponesa Cantadeira", uma interpretação da obra do compositor Heitor Villa-Lobos para a Semana de Arte Moderna. Segundo o artista, o melhor de fotografar é pensar e criar cenas que se relacionem com suas próprias lembranças. “A fotografia não cansa de me encantar, e eu não canso de criar mundos novos com ela”, afirma.
    Serviço: Mostra “100 menos 10”, na Galeria Theodoro Braga, Centur (Centro Turístico e Cultural do Pará), na Avenida Gentil Bittencourt. Dia 16 de março, das 09 às 17h30, e nos dias 2 e 09, até 21h. Entrada franca.

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    Uma Photographia por si só vale por mil palavras?