quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Uma Casa Portuguesa !

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EnriqueConde | 25 de Maio de 2008 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 1 utilizadores que não gostaram deste vídeo
canción portuguesa
uma casa portuguesa con certeza
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Numa casa portuguesa fica bem
pão e vinho sobre a mesa.
Quando à porta humildemente bate alguém,
senta-se à mesa co'a gente.
Fica bem essa fraqueza, fica bem,
que o povo nunca a desmente.
A alegria da pobreza
está nesta grande riqueza
de dar, e ficar contente.

Quatro paredes caiadas,
um cheirinho á alecrim,
um cacho de uvas doiradas,
duas rosas num jardim,
um São José de azulejo
sob um sol de primavera,
uma promessa de beijos
dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!

No conforto pobrezinho do meu lar,
há fartura de carinho.
A cortina da janela e o luar,
mais o sol que gosta dela...
Basta pouco, poucochinho p'ra alegrar
uma existéncia singela...
É só amor, pão e vinho
e um caldo verde, verdinho
a fumegar na tijela.

Quatro paredes caiadas,
um cheirinho á alecrim,
um cacho de uvas doiradas,
duas rosas num jardim,
um São José de azulejo
sob um sol de primavera,
uma promessa de beijos
dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!
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Victor Nogueira
O outro lado da  "Casa Portuguesa"
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balula87 | 6 de Outubro de 2010 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo
Vídeo realizado por Andreia Ferreira, Isabel Pinto e Patrícia Balula. Estudantes do Curso de Licenciatura em Enfermagem da ESESFM.
Realizado no âmbito de um trabalho realizados com os SEM ABRIGO em Lisboa.
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Quem me leva os meus fantasmas - Pedro Abrunhosa

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Aquele era o tempo
Em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam,
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acesos.
Marinheiros perdidos em portos distantes,
Em bares escondidos,
Em sonhos gigantes.
E a cidade vazia,
Da cor do asfalto,
E alguém me pedia que cantasse mais alto.

Quem me leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?

Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam,
Em que homens negavam
O que outros erguiam.
E eu bebia da vida em goles pequenos,
Tropeçava no riso, abraçava venenos.
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala
Nem a falha no muro.
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 http://letras.kboing.com.br/pedro-abrunhosa/quem-me-leva-os-meus-fantasmas/
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?