O último dos fotógrafos franceses do pós-guerra que capturou o quotidiano de Paris a preto e branco.
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Maria Luiza Rolim (www.expresso.pt)
23:14 Quarta-feira, 16 de Set de 2009
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Foi o primeiro fotógrafo francês a trabalhar para a revista 'Life'
Olivier Lejeune/EPA
Foi contemporâneo de Henri-Cartier Bresson e Robert Doisneau, dois dos grandes fotógrafos que com ele trabalharam na agência Rapho , e era consultor das publicações Taschen.
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Willy Ronis tinha 99 anos e estava preso a uma cadeira-de-rodas. Os jornais e as televisões francesas renderam-lhe tributo.
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Amantes, nus e cenas da vida parisiense e de Provença são os temas principais das fotografias de Willy Ronis , cuja longa e premiada carreira começou em 1930.
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Galardoado pela Bienal de Veneza de 1957 com a Medalha de Ouro, recebeu em 1979 o Grande Prémio das Artes e das Letras para a Fotografia instituído pelo Ministério da Cultura francês. Em 1981, recebeu o Prémio Nadar pelo seu livro 'Sur le fil du hasard' , que deu título a uma exposição retrospectiva realizada em 2005 em Paris.
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Foi o primeiro fotógrafo francês a trabalhar para a revista "Life".
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Morreu no dia 12, em Paris.
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