Mostra traz fotos de Bardot sob lentes dos 'paparazzi originais'
A galeria James Hyman, de Londres, expõe a partir de quinta-feira uma série de fotografias da atriz francesa Brigitte Bardot, tiradas por paparazzi. (Fotos: cortesia James Hyman Gallery)Galeria: Brigitte Bardot
Esplendor de Brigitte Bardot é obra de arte em Londres
(fotógrafo não identificado pela Lusa/EPA)
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Mostra traz fotos de Bardot sob lentes dos 'paparazzi originais'
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Atriz francesa Brigitte Bardot, que comemora 75 anos, é o tema de exposição em Londres, que também explora a origem dos paparazzi.
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A exposição "Brigitte Bardot e os Paparazzi Originais", a ser inaugurada na quinta-feira (3) na galeria James Hyman, em Londres, mostra a transição da fotografia de celebridades, dos estúdios e fotos posadas para as imagens capturadas na rua ou em momentos de lazer.
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Brigitte Bardot foi uma das primeiras atrizes a ser 'perseguida' por paparazzi, sendo, inclusive, a musa do primeiro de todos eles, Tazio Secchiaroli, que inspirou o personagem Paparazzo do filme La Dolce Vita, de Federico Fellini.
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A assessoria de Bardot chegava a avisar os fotógrafos sobre o paradeiro da atriz, para aumentar a cobertura da imprensa.
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A exposição também comemora os 50 anos do trabalho dos paparazzi, contando o desenvolvimento de uma nova estética e gênero de fotografia. Bardot foi uma das primeiras a se deixar fotografar no estilo. (Foto: James Hyman Gallery/Divulgação)
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BBC Brasil |
Brigitte Bardot é tema de exposição em Londres |
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Foto: JAMES HYMAN GALLERY/Lusa
FOTOGRAFIA EM LONDRES
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Os fotógrafos paparazzi são actualmente quase sinónimo de invasão da privacidade mas em meados do século XX captaram o charme de estrelas como Brigitte Bardot com imagens que são hoje consideradas obras de arte.
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É este o princípio da exposição “Brigitte Bardot e os primeiros paparazzi”, na galeria James Hyman, em Londres, onde estão reunidas 75 fotografias que marcam “uma forma diferente de olhar para as celebridades e o início de uma nova cultura”, disse o dono da galeria à agência Lusa.
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James Hyman defende que fotógrafos como Tazio Secchiaroli e Marcello Geppetti são “pioneiros de uma forma diferente de fotografia”, tal como foram os percursores da fotografia do século XIX. .
Secchiaroli é considerado o primeiro paparazzi e foi imortalizado no filme “La Dolce Vita”, de Frederico Fellini.
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Da exposição fazem parte retratos feitos nos bastidores dos filmes, imagens na rua ou na praia e fotografias feitas em séries de estúdio.
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Para Hyman, a diferença dos paparazzi daquela época é que “eram próximos e atraídos pelos objectos” e não se resumiam a ter “uma grande lente e a invadir a privacidade das pessoas”.
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A fotografia da altura, sublinhou, “é mais inocente e mostra o glamour” daquela época.
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Exemplo disso, destacou, são as imagens de Bardot recolhidas por Patrick Morin no aeroporto de Roma em 1961, onde a actriz francesa é rodeada de admiradores e jornalistas.
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Morin foi um dos responsáveis pela fotografias de BB em biquini em Cannes que ajudaram a lançar a carreira da protagonista de “E Deus criou a mulher”.
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Bardot, acima de tudo, “foi uma pioneira e símbolo de nova atitude das mulheres, de liberdade sexual”, justifica Hyman.
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Por isso dedicou a exposição à actriz, que completa 75 anos a 28 de Setembro, mas que “ainda parece contemporânea na forma como veste e aparenta”.
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Esta exposição, que termina a 03 de Outubro, não é a primeira com imagens de paparazzi.
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Em 1997, foram tema de uma exposição na galeria Robert Miller, em Nova Iorque, e estiveram em destaque outra vez em 2008 na Fundação Helmut Newton, em Berlim.
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“A apreciação das fotos como arte e a qualidade dos fotógrafos [paparazzi] envolvidos é recente”, vincou Hyman.
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Uma Photographia por si só vale por mil palavras?