* Texto e fotos de Victor Nogueira
Queluz, Amadora e Cacém
Queluz, Amadora e Cacém
Um desvio na autoestrada, um largo desafogado. Frente a frente uma igreja e o barroco Palácio de Queluz, estilo rocaille, com o seu jardim e salas sumptuosas.
Esta é uma povoação que ainda não parece uma incaracterística selva de betão em múltiplos andares como sucede no Cacém ou na Amadora, povoações parecidas umas com as outras, que não distinguiremos se formos largados de olhos vendados no meio delas. Uma ou outra casita mais antiga é o que resta dos povoados primitivos.
No Cacém uma casa portuguesa que fazia parte duma quinta em ruínas ostenta múltiplos e variados painéis de azulejos, o que aliás predominam na rua onde se situa, testemunho de esplendores passados.
Face à agressiva selva clandestina de betão em que se transformaram Agualva-Cacém e Amadora, ninguém diria que foram terras de bons ares e de quintas aprazíveis onde durante séculos os lisboetas descansavam em veraneio. (Notas de Viagem, 1997)
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Gosto muito de azulejos antigos, mas detesto aquela mania que está a cair em desuso, felizmente, de forrarem as casas com azulejos de casa de banho! :-((
ResponderEliminarAbraço