quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Convento de S. Francisco em Setúbal

* Victor Nogueira


O Convento de São Francisco de Setúbal era masculino e pertencia à Ordem dos Frades Menores e à Província dos Algarves. Ao longo dos séculos foi objecto de obras de valorização. Com a extinção das ordens religiosas na sequência da Revolução Liberal de 1833 foi vendido em hasta pública. Após a Revolução do 25 de Abril foi ocupado com desalojados em condições de grande precariedade. Cedido à Casa Pia de Lisboa para nele serem alojados jovens casapianos após obras de adaptação, viu esse projecto ser abandonado, preconizando a D.G. do Património a sua demolição e consequente urbanização  da zona, com a construção de vários blocos de habitação e comércio, equipamentos multiusos e estacionamentos. Este processo foi travado em 2006  pela Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão (LASA) que propôs à Câmara de Setúbal que o Convento de São Francisco fosse classificado como "imóvel de interesse municipal".

Já por várias vezes tentara em vão retornar ao Convento, que outrora fotografei (em cima, uma dessas fotos) pois os acessos encontram-se vedados. Até que acidentalmente um dia destes fui ter à Rua do Convento que me permitiu fotografar aquilo que continua a ser uma ruína no fundo dum pequeno vale, por onde corria a Ribeira de S. Francisco.

No século XIX e até 1910 este antigo Convento de S. Francisco, albergou o Colégio da Companhia de Jesus, anteriormente instalado no Colégio de S. Francisco Xavier, transformado no século XVIII em palacete, o denominado Palácio Frixell, após a expulsão dos Jesuítas por D. José I e pelo Marquês de Pombal.










fotos em 2018.07.31

VER  José A. Carvalho,  S. Francisco, o convento que andou de mão em mão, 2008
V


















Google Earth


Escultor Euclides Vaz.


* Victor Nogueira



foto victor nogueira - Praça de Londres, em Lisboa - Houve tempo em que na Praça de Londres em Lisboa foram depositados os gigantescos conjuntos escultóricos provenientes da demolição do Cine-Teatro Monumental. Num deles algum noctívago colocara uma garrafa de cerveja.. As esculturas eram da autoria do escultor Euclides Vaz.


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