Homenagem ao Dr. Paula Borba, médico e benemérito setubalense, iniciativa da Santa Casa da Misericórdia de Setúbal, inaugurado em 24.03.1955 - Jardim do Asilo Dr. Paula Borba, Avenida Mariano de Carvalho
fotos em 2018.03.16
Monumento em homenagem ao "Navegador", da autoria do artista setubalense José João Besugo, inaugurado em 2012.06.23
Passeio público na Avenida José Mourinho (Praia da Saúde)
A homenagem ao choco frito de Setúbal, em género de ilustração, da autoria do ilustrador setubalense Zé Nova, é feita na Avenida Luísa Todi, pelo “Choco Pessoa”, instalada perto da rotunda das Fontainhas e inspirada na escultura evocativa de Fernando Pessoa existente no Café A Brasileira, em Lisboa (da autoria de Lagoa Henriques), e pelo “Choco Frigideira”, esta colocada na zona de acesso às praias da Arrábida, junto à Quinta da Saboaria. Ambas as esculturas foram inauguradas em 2018.05.25
Homenagem evocativa das Vítimas da Estrada, inaugurado em 2016.11.20 (Praça do Tratado de Lisboa) - [Moto Clube de Setúbal, Grupo Motard Xupa Kabras/Setúbal, Christian Motorcyclists Association/USA]
fotos em 2018.06.22 e 24
Monumento evocativo do poeta Sebastião da Gama, com excerto dum poema (Avenida Luísa Todi)
O agoiro do bufo, nos penhascos,
foi o sinal da Paz.
O Silêncio baixou do Céu,
mesclou as cores todas o negrume,
o folhado calou o seu perfume,
e a Serra adormeceu.
Depois, apenas uma linha escura
e a nódoa branca de uma fonte amiga;
a fazer-me sedento, de a ouvir,
a água, num murmúrio de cantiga,
ajuda a Serra a dormir.
O murmúrio é a alma de um Poeta que se finou
e anda agora à procura, pela Serra,
da verdade dos sonhos que na Terra
nunca alcançou.
E outros murmúrios de água escuto, mais além:
os Poetas embalam sua Mãe,
que um dia os embalou.
(Sebastião da Gama - Serra Mãe - excerto)
Eu me ausento de ti, meu pátrio Sado,
Eu me ausento de ti, meu pátrio Sado,
Mansa corrente deleitos, amena,
Em cuja praia o nome de Filena
Mil vezes tenho escrito, e mil beijado:
Nunca mais me verás entre o meu gado
Soprando a namorada e branda avena,
A cujo som descias mais serena,
Mais vagarosa para o mar salgado:
Devo enfim manejar por lei da sorte
Cajados não, mortíferos alfanges
Nos campos do colérico Mavorte;
E talvez entre impávidas falanges
Testemunhas farei da minha morte
Remotas margens, que humedece o Ganjes.
Bocage, in ‘Rimas’
fotos em 2018.02.17