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A objectiva de Dennis Stock ajudou a imortalizar alguns dos ícones do século XX americano, como James Dean ou Audrey Hepburn
"Sempre fotografei apenas para mim mesmo e aquilo que me interessava, por isso o meu trabalho é feliz", disse um dia Dennis Stock numa conferência..
O fotógrafo, de 81 anos, com uma carreira feita na conceituada agência Magnum, morreu esta quinta-feira, depois de décadas a captar alguns dos momentos e das figuras mais emblemáticas do século XX americano.
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De James Dean a Marlon Brando, do universo do jazz ao Woodstock, Dennis Stock contribuiu, ao longo de mais de 50 anos, com imagens fundamentais para a cultura pop contemporânea.
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Sem revelar as causas da morte do fotógrafo, a Magnum já veio a público declarar "a profunda tristeza pelo desaparecimento de Stock".
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Nascido em Nova Iorque, em 1928, passou pela revista Life antes de se juntar à Magnum em 1951, onde iniciou uma carreira fulgurante da qual se destaca a fotografia que fez de James Dean a caminhar à chuva pela Times Square.
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O trabalho de Stock movia-se entre o brilho das estrelas de Hollywood e os universos mais marginais, como foram os movimentos de contestação que varreram a América nos anos 60.
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Para além dos vários álbuns de fotografia que publicou , Dennis Stock viu a sua obra exposta em museus como o Centro Internacional de Fotografia de Nova Iorque ou o museu de Arte Moderna em Paris.
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Admirador confesso do fotografo francês Cartier Bresson, Stock dizia que com ele tinha aprendido a importância de "capturar o momento decisivo" .
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Diário IOL PT - 15-01-2010 - 10:52h
Morreu o fotógrafo Dennis Stock
O fotógrafo norte-americano Dennis Stock, conhecido principalmente pelo seu trabalho com as fotos das estrelas de Hollywood e músicos de jazz, morreu esta segunda-feira à noite, aos 81 anos.
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Segundo a AFP o anúncio do óbito foi feito esta quinta-feira pela agência Magnum, para a qual trabalhava há cerca de cinquenta anos.
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«É com grande tristeza que anunciamos a morte de Dennis Stock», informou a agência sem esclarecer as causas e o local do óbito.
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Entre os trabalhos mais famosos conta-se a série de fotos de James Dean em 1955, pouco tempo antes da morte acidental do actor. A imagem do actor a caminhar na chuva com o gola do casaco subida, mãos nos bolsos e cigarro no canto da boca publicada na Times Square (em Nova Iorque) chegou a ocupar as paredes dos quatros de várias gerações de adolescentes. A assinatura dessa imagem é só uma: Dennis Stock.
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O livro «Jazz Street» reúne algumas das imagens mais belas sobre o mundo do jazz com a assinatura de Stock. Este fotógrafo captava com mestria o ambiente dos clubes e a solidão dos músicos nos anos 50. Sidney Bechet, Louis Armstrong e Miles Davis são alguns dos protagonistas do livro.
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Em 1960 Stock apaixonou-se pelos movimentos de contestação, antes de interessar-se pelas cores e natureza.
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Ao todo publicou 27 livros e as suas fotografias foram exibidas em vários museus internacionais, como o Internation Center of Photography, de Nova York ou o Museu de Arte da Cidade de Paris.
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Dennis Stock nasceu em Nova York em 1928. Aos 17 anos alistou-se na Marinha. Após um estágio na revista «Life», entrou para a agência Magnum em 1951 para a qual trabalhou quase em permanência durante toda a vida.
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Sobre o trabalho criativo que desenvolvia Dennis Stock chegou a afirmar:
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«Tive o privilégio de ver grande parte de minha vida através de minha objectiva, fazendo dessa viagem uma experiência esclarecedora», cita o comunicado da Magnum.
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Morreu o fotojornalista Dennis Stock
Público - 13.01.2010 - 19:21 Por Ana Machado
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Disse uma vez que preferia que lhe chamassem ensaísta. Mas nunca se livrará do facto de lhe chamarem “o fotojornalista”, tendo assim ficado eternizado por uma fotografia tirada por Andreas Feininger, filho de Lionel Feininger, mestre da Bauhaus. Na foto, tirada para a capa da revista Life, um homem espreitava pela lente de uma máquna Leica. O homem por trás da lente era Stock.
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Dennis Stock morreu na passada segunda-feira, dia 11. Mas só hoje a notícia começou a circular nos sites e blogues da especialidade. A Magnum emitiu também o comunicado sobre a morte do homem da casa hoje, na sua página do Facebook.
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Dennis, que sofria de cancro e tinha várias complicações, tinha 81 anos. Mas a obra que deixa sobrevive-lhe. Há um coro de vozes a aclamá-lo como um dos maiores fotógrafos da segunda metade do século XX. E as imagens que deixa, muitas delas icónicas, justificam essa aclamação. Conhecido por fotografar preferencialmente estrelas de Hollywood, Stock fotografou Marylin Monroe, Marlon Brando. E fez uma grande sessão fotográfica com James Dean, em 1955, cujo resultado acabou por ser publicado na Life pouco após a morte prematura do actor.
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“Stock conseguiu evocar o espírito da América através dos retratos memoráveis e icónicos de estrelas de Hollywood”, defende a Magnum, agência a que pertencia desde 1951.
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Fora dos retratos de Hollywood, Stock gostava do mundo da música. Louis Armstrong, Billie Holiday, Sidney Bechet, Gene Krupa, Duke Ellington, são alguns dos exemplos de celebridades nesta área que fotografou.Sobre uma vida dedicada à fotografia, Stock disse um dia: “Tive o privilégio de ver a maior parte da vida através da lente das minhas máquinas, o que tornou esta viagem uma experiência alucinante”.
Dennis Stock morreu na passada segunda-feira, dia 11. Mas só hoje a notícia começou a circular nos sites e blogues da especialidade. A Magnum emitiu também o comunicado sobre a morte do homem da casa hoje, na sua página do Facebook.
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Dennis, que sofria de cancro e tinha várias complicações, tinha 81 anos. Mas a obra que deixa sobrevive-lhe. Há um coro de vozes a aclamá-lo como um dos maiores fotógrafos da segunda metade do século XX. E as imagens que deixa, muitas delas icónicas, justificam essa aclamação. Conhecido por fotografar preferencialmente estrelas de Hollywood, Stock fotografou Marylin Monroe, Marlon Brando. E fez uma grande sessão fotográfica com James Dean, em 1955, cujo resultado acabou por ser publicado na Life pouco após a morte prematura do actor.
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“Stock conseguiu evocar o espírito da América através dos retratos memoráveis e icónicos de estrelas de Hollywood”, defende a Magnum, agência a que pertencia desde 1951.
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Fora dos retratos de Hollywood, Stock gostava do mundo da música. Louis Armstrong, Billie Holiday, Sidney Bechet, Gene Krupa, Duke Ellington, são alguns dos exemplos de celebridades nesta área que fotografou.Sobre uma vida dedicada à fotografia, Stock disse um dia: “Tive o privilégio de ver a maior parte da vida através da lente das minhas máquinas, o que tornou esta viagem uma experiência alucinante”.
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Dennis Stock, fotografo da Magnum, morreu aos 81 anos de idade
Actualidade, Mundo, Últimas Notícias 14 - 01 - 2010.
Dennis Stock, mestre do fotojornalismo e membro da agencia Magnum Photos, morreu ontem a noite, aos 81 anos.
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Dennis largou a escola aos 17 anos para “cair no mundo” e poder retratar da melhor forma possível a história do seu país. Em 1947 tornou-se aprendiz de Gjon Mili, fotógrafo da Life, ganhando o primeiro prémio no concurso Life´s Young Photographers [Jovens Fotógrafos da Life]. Juntou-se à agencia Magnum em 1951.
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Stock ficou conhecido por seu trabalho retratando estrelas de Hollywood e músicos famosos de jazz. Durante os anos de 1960, fotografou a geração Woodstock e grande parte da Califórnia. Nos anos de 1970 e 80 trabalhou com cores, retratando a beleza da natureza e detalhes de paisagens. Nos anos 1990 voltou às suas origens urbanas e começou a explorar a arquitectura moderna das grandes cidades. O seu trabalho mais recente explora a abstracção das flores e seu último endereço foi Woodstock, em Nova Iorque.
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A sua obra evoca o “espírito da América” [the spirit of America], um feito importante para o legado da fotografia norte-americana. Viagens de carro [road trips], acampamentos, imersão cultural, ensaios de longo termo para a Life e outras publicações foram a base do seu trabalho. Stock sempre se aventurou e foi muito observador, algumas vezes até mesmo rebelde, e esse é o seu maior ensinamento. Ao longo da sua vida fez inúmeros workshops e expôs em países como França, Alemanha, Itália, Japão e os próprios Estados Unidos. Além da fotografia, trabalhou como escritor, realizador e produtor para televisão e cinema.
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