sexta-feira, 30 de maio de 2008

Ecce Homo - fotografia e poesia

.* Victor Nogueira

Luanda (Foto de Família) 1952



Buçaco - 1998 (Foto Fátima Pereira) Kant_O_XimPi 



 Porto - 1988 (Foto Joana Princesa) -  Kant_O_XimPi -
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Huambo - o Zé depois do Juramento de Bandeira - 1972 10 15
(Foto jj castro ferreira)

Setúbal - Foto Victor Nogueira (1983)

Sintra - Foto Victor Nogueira (1978)

Caala - 1962  (Foto de Família)

Luanda (Foto J.J. Castro Ferreira- ?)

Luanda (1960) - Foto de Família

Luanda - 1951 07 - Baptismo do Zé


Luanda - 1951 - os três manos (o «criado» e os «meninos) Foto de Família

Homenagem a todos os que andaram comigo ao colo ou não,
que tratei sempre como iguais (Sebastião, Laurindo, Ambrósio, Fernando, senhora Maria - lavadeira - Amélia e outros)


Pituca - 1951 05 29 - 1987 02 26
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Ecce Homo
É tempo de chorar
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ECCE HOMO (1)

Era o dia 26 de Fevereiro
O Pituca morreu!
Encerrado em si
hirto no seu pijama azul
as mãos bonitas e o rosto frio
um vergão em torno do pescoço
o rosto violáceo
o ar sereno.
Longe vai o tempo da minha alegria
das nossas brigas
da nossa amizade
silenciosa
tímida
desajeitada.
Fica-me no pensamento
a lembrança de ti
nas coisas que me deste
os livros os posters
os bibelots as estatuetas
africanas as tuas pinturas
a Marilyn e o Pato Donald
os discos e as cassetes.
Memória da infância perdida
nas palavras silenciadas
Meu irmão!

Victor Nogueira - Poesia
1987.Dezembro.22 (1989.Março.10) - Setúbal


É TEMPO DE CHORAR

É tempo de chorar
silenciosamente
os nossos mortos
irmãos encerrados
encurralados
É tempo de chorar
enquanto
para lá desta hora
a vida se renova
por entre
os bosques e
os regatos
sussurantes
do imaginar o son (h) o estilhaçado
É tempo de chorar o tempo que voa!
(IN MEMORIAM do meu irmão Zé Luís, morto de morte matada
por ele próprio e por muitos outros no tempo
que para ele terminou naquela tarde de
26 de Fevereiro de 1987 ............................. )

Victor Nogueira - Poesia
1989.Fevereiro.03 - Setúbal


Quadro - Dali - A Persistência da Memória
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sexta-feira, 23 de maio de 2008

Chaminés (1)

Domingo, 19 de Agosto de 2007


Chaminés

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Fotografias por Victor Nogueira
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Redondo
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Palácio Ducal de Guimarães
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Alentejo (?)
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Alentejo
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comentários:

De Amor e de Terra disse...
Toda a minha vida (quase toda, porque agora já não, infelizmente)
tem sido passada ao pé do lume, logo, por baixo de chaminés!Talvez por isso, o Lume me é tão importante, a ponto de ser esse o título do meu último livro.
Daí gostar muito de chaminés e evidentemente das fotografias.
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sábado, 17 de maio de 2008

Árvores (2)

Sábado, 18 de Agosto de 2007

Árvores (2)

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Fotografias por Victor Nogueira
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Setúbal - Belavista - (As Fases da Vida)
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Palmela - encosta do Castelo (Ovelhas)
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Local não identificado (Ossos)
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Sesimbra (Solitário)
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comentários:

De Amor e de Terra disse...

Olá Victor, boa tarde!
AMO as árvores, todas as árvores; pelo menos todas as que conheço.
Por isso, são sempre bleas as fotografias onde aparecem.
Acho muito interessantes os títulos que deste às fotografias.
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Maria Mamede

redonda disse...

Também gostei destas, das árvores e das fotografias.

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sexta-feira, 16 de maio de 2008

Estendais

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Sexta-feira, 17 de Agosto de 2007

Estendais

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Fotos de Victor Nogueira
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Lisboa (Carnide)
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Serpa
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Beja
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Beja
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comentários:

De Amor e de Terra disse...

Curiosas estas fotografias...
raramenta damos por isso, mas tem algo de poético a roupa a secar...
fala de vida!

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Maria Mamede

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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Photoandando por aqui e por ali

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Sabugal

Mértola

Covilhã

Alcácer do Sal


Cabeço de Vide

Cabo Sardão



Vila do Touro




Vila Nova de Mil Fontes


Vilar de Mouros



Vila do Conde


Óbidos


Nazaré - Praia


Nazaré - Pederneira


Nazaré - Sítio


Monsanto



Monsaraz







Mértola




Évora




Aljezur


Alcácer do Sal

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texto e fotos de Victor Nogueira
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Rememorando:
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Esrá foto é de Vila Nova de Mil Fontes. Ou não?
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Bem, seja ou não, foi nesta zona que encontrei as únicas praias que sabiam a sol,a sal e areia como as da minha terra perdida. A vila era uma estival e atravancada babilónia mas nos arredores encontrei os tais quilómetroos de areia quase vazias.
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Outra surpresa foi encontrar Porto Covo, antes do Rui Veloso. Era uma comprida e rectílinia estrada alentejana, de margens «despovoadas» ao fim da qual desemboquei num largo com dimensão humana, na altura um oásis que me encantou tanto como uma aldeia alentejana chamada Santa Susana ou as vilas de Aljezur e Alcochete antes desta ter sido escavacada e descaracterizada por «Vasco da Gama».
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Claro que podeia citar outras maravilhas, como Silves, Mértola, Alcoutim, Monsaraz, Marvão, Castelo de Vide, Idanha a Velha, Monsanto, Castelo Novo ...

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VM

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