Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 16 de outubro de 2016

revisitando o porto da minha adolescência em domingo cinzentonho e chuviscoso

* Victor Nogueira


Do Largo do Priorado até à Rua Fernandes Tomás passando pela Praça da República e pelo Largo do Padrão, a reportagem nas paragens nos semáforos. Com o centro do Porto transformado em estaleiro e o trânsito alterado, foi um bico de obra passar da Rua Gonçalo Cristóvão à Rua Formosa. Valeu-me conhecer bem o centro da cidade e ter pontos de referência. Levei 20 minutos do Mindelo ao Carvalhido e 20 minutos para conseguir chegar à Rua Fernandes Tomás, onde ia almoçar a casa da minha tia Teresa. Da próxima, em chegando ao final da Gonçalo Cristóvão, o melhor é seguir para a Praça do Marquês, apanhar a  Circunvalação  e descer a Rua Santos Pousada, onde também morei com o meu avô paterno.


Largo do Priorado - antigo Liceu D. Manuel II
Neste Liceu reprovei no 5º ano de Ciências, em 1963


Largo do Priorado - Junta da Freguesia de Cedofeita. Um pouco mais adiante, no 44 da Travessa da Carvalhosa, morei em casa dos meus avós paternos, quando estive em Portugal pela 1ª vez, em 1949 / 50



Praça da República (antiga Praça de Santo Ovídio ou Campo da Regeneração)
Perto, no 330 da Rua dos Bragas, morava o meu avô materrno, em casa de quem vivi em 1962 / 63, da 2ª vez que estive em Portugal




Rua Gonçalo Cristóvão


Capela de Fradelos (N. Sra da Boa Hora)




silo automóvel da Rua Gonçalo Cristóvão





Rua das Carvalheiras e silo automóvel da Rua Gonçalo Cristóvão


Mercado do Bolhão


Praça da Liberdade - Estátua equestre de D. Pedro IV
Aqui a caminho do Café Astória, terei visto nevar pela 1ª vez, em 1963, uns flocos que se liquefaziam logo que chegavam ao chão,


Praça da Liberdade - Passeio das Cardosas. Nesta Praça, no Banco Nacional Ultramarino, trabalhou toda a vida o meu avô materno, como guarda-livros (contabilista).


Mercado do Bolhão


Rua de Sá da Bandeira



Mercado do Bolhão


Largo do Padrão. A um café à esquerda vinha muitas vezes com o meu avô paterno em 1962 / 63 e a uma tabacaria junto aos semáforos ia comprar o jornal e a banda desenhada. Mais adiante o Jardim de S. Lázaro e, nas cercanias, os cinemas que frequentava: Batalha,  Águia d'Ouro, Passos Manuel, Coliseu, Rivoli ...


Largo do Padrão (ao fundo a Rua de Santo Ildefonso). onde trabalhava o meu avô paterno, como químico-analista


Rua Fernandes Tomás


Rua Fernandes Tomás - antigo Quartel dos Bombeiros

  

Rua Fernandes Tomás, cruzamento com a Rua D. João IV
(neste prédio morava o meu avô paterno, onde também vivi em por vezes nos anos '70






Rua Fernandes Tomás

fotos em 2016.10.16

Sem comentários: